Confederação Nacional da Indústria lidera um dos cincos eixos responsáveis por construir a Política Nacional de Economia Circular. Documento será submetido à consulta pública na segunda-feira (17).
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) participou, nesta sexta-feira (14), da inauguração do Fórum Nacional de Economia Circular, em Brasília. A instância coletiva tem posição central na governança da Estratégia Nacional de Economia Circular, lançada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) no ano passado, e coordenará os esforços para fazer a transição do Brasil para uma modelo mais sustentável, superando o método linear de produção e consumo até 2040.
Na primeira reunião do colegiado, os integrantes do fórum aprovaram o texto do Plano Nacional de Economia Circular (Planec), que será submetido à consulta pública na segunda-feira (17). A ideia é que a versão final do Planec fique pronta em até 120 dias.
A CNI, junto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), lidera o grupo responsável por criar um ambiente normativo favorável à economia circular, um dos cinco eixos que estão debruçados no desenvolvimento do Planec.
“Estima-se que a taxa de circularidade na região da América Latina e Caribe – que se entende como o uso de materiais secundários na economia – é menos de 1%, enquanto a taxa global atinge 7,2% Há, portanto, uma real oportunidade de avanço. A indústria brasileira é essencial na transição para uma economia circular e pode contribuir mais. Temos promovido a gestão mais eficiente dos recursos e a valorização de produtos circulares”, aponta o superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo.
Presidido pelo secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollemberg, o fórum conta com a participação de representantes de ministérios, agências federais e sociedade civil.
"A economia circular é irreversível. Todas as tragédias climáticas que estamos vivendo, cada vez mais intensas e cada vez mais recorrentes, mostram que temos que sair de um modelo de economia linear que utiliza de forma abusiva os recursos naturais e os descarta no meio ambiente, para uma economia circular que possa reaproveitar ao máximo os produtos”, disse Rollemberg.
A CNI, ao lado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), também organiza a nona edição do Fórum Mundial de Economia Circular, que será realizado pela primeira vez na América Latina.
O evento vai ocorrer em São Paulo, no Parque do Ibirapuera, de 13 a 16 de maio, e abordará o potencial das soluções tropicais para o crescimento sustentável e a relevância da economia circular na transição para uma economia de baixo carbono, justa e inclusiva.
A transição para a economia circular tem potencial de criar 7 milhões de empregos globalmente, de acordo com relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e seus parceiros, apresentado no WCEF2024. Somente na América Latina e no Caribe, esse potencial pode chegar a 4,8 milhões de empregos.
Por: Letícia Carvalho
Foto: Letícia Carvalho
Da Agência de Notícias da Indústria
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