O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 2,3% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, divulgou na manhã desta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Icom atingiu 80,6 pontos, pela sexta vez consecutiva o menor patamar da série histórica, iniciada em março de 2010.
"O comércio entra no quarto trimestre do ano ainda bastante insatisfeito com os níveis de demanda e prevendo vendas fracas ao final do ano. Embora o setor tenha resistido, no ano passado, a uma queda mais intensa da confiança como a observada em segmentos como a indústria e a construção, o comércio é hoje o mais pessimista entre os quatro grandes setores monitorados mensalmente pelas sondagens", avalia o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo, em nota oficial.
Em outubro, o resultado foi determinado pela piora da percepção dos empresários em relação ao futuro. O Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 3,7% em outubro, para 110,3 pontos, influenciado pelo menor otimismo com as vendas nos próximos três meses (-4,4%). Já o Índice da Situação Atual (ISA-COM) subiu 0,8% neste mês, para 50,8 pontos, após ceder 10,3% no mês passado. Ainda assim, é o segundo menor nível da série.
Serviços - Já o Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 4,5% na passagem de setembro para outubro, na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o ICS saiu de 68,4 pontos para 71,5 pontos no período. Apesar do avanço, o resultado é o segundo menor nível da série, iniciada em junho de 2008. Ao todo, dez das doze atividades investigadas tiveram alta na confiança na passagem do mês. O resultado geral foi determinado apenas pelas expectativas em relação aos meses seguintes, já que a percepção sobre o momento corrente continuou se deteriorando.
Em outubro, o Índice de Situação Atual (ISA-S) teve queda de 4,7%, para 44,7 pontos, após recuo de 12,7% em setembro. Já o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 9,3%, para 98,3 pontos, após redução de 6,1% na mesma base de comparação.
A confiança de serviços havia atingido um mínimo histórico em setembro, com a queda de 8,4% em relação a agosto. O resultado anunciado hoje interrompe uma sequência de cinco recuos no índice.
(Com Estadão Conteúdo)
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