Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Conheça as áreas que podem ter seus funcionários substituídos por robôs

Estudo da gestora de fundos Bridgewaters mostra quais os setores mais propícios para a automação, e quais deles dependem de competências ainda não dominadas pela tecnologia.

Robôs (Foto: Getty Images)

AS MÁQUINAS NÃO ESTÃO PRONTAS PARA SUBSTITUIR OS SERES HUMANOS EM TODOS OS SETORES, DIZ ESTUDO (FOTO: GETTY IMAGES)

 

 É provável que a automação se torne decisiva para o crescimento das grandes corporações, à medida que robôs e softwares se tornem capazes de substituir o trabalho dos seres humanos, mais lentos e suscetíveis a erros. 

Ao mesmo tempo, a modernização da indústria é responsável por um dos maiores receios da humanidade: o de que todos os empregos sejam ocupados por robôs. Mas um estudo realizado pela Bridgewater Associates, uma das maiores gestoras de fundos hedge do mundo, afirma que as máquinas ainda não estão prontas para substituir os seres humanos em todos os setores da economia.

O estudo cita como fonte um relatório elaborado pela McKinsey em 2016. A consultoria usou dados do Departamento do Trabalho dos EUA para estimar o tempo médio que os trabalhadores gastam fazendo determinadas tarefas, e a partir daí determinar quais delas poderiam ser automatizadas usando a tecnologia existente hoje.

A McKinsey observou que, em atividades que dependem de trabalho braçal, como restaurantes de fast-food e linhas de montagem, ou de simples processamento de dados, como folhas de pagamento, os seres humanos podem ser facilmente substituídos por robôs. Em contrapartida, seria bem mais difícil automatizar tarefas como gerir pessoas ou realizar trabalhos físicos em ambientes caóticos.

Ao listar os setores mais propícios para o uso de robôs, o relatório cita o setor industrial, especialmente a manufatura, em que trabalhadores gastam muito tempo realizando tarefas físicas. Entre os menos propícios estão educação e saúde, que envolvem uma maior interação com seres humanos e a aplicação de conhecimentos profundos, competências que os robôs e softwares atuais não possuem.

Outros fatores devem influir na automação ou não das atividades são o custo do investimento nas novas máquinas e a disposição do público em ser atendido por robôs. O estudo lembra ainda que dificilmente um robô será capaz de executar todas as atividades em uma determinada área. Por isso, é provável que os funcionários acabem se responsabilizando por tarefas que só eles podem fazer com eficiência.

https://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/05/conheca-...

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