Ainda está sendo fechada a posição brasileira a ser apresentada aos demais integrantes do bloco formado pelas 20 maiores economias do mundo, que inclui nações desenvolvidas e em desenvolvimento. Segundo uma fonte da área de comércio exterior, os Estados Unidos seriam os principais — e talvez os únicos — aliados do Brasil. Os dois países são os maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo e competem entre si em bens como soja, carnes, milho e suco de laranja.
Se dependesse dos franceses, que assumiram no fim de 2010 a presidência do G-20, o tema já teria entrado na pauta. Não tiveram êxito porque a guerra cambial — conforme a expressão cunhada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega — era o assunto do momento na última reunião do bloco, na Coreia do Sul. O protagonismo era dividido por China e EUA.
Dados de mercado mostram que, nos últimos dois anos, o real se valorizou 37,17% frente ao dólar, enquanto o yuan subiu apenas 3,18%, e o euro caiu 7,76%. Embora a moeda americana barata represente redução de custos para os importadores e seja um instrumento importante para evitar altas mais acentuadas da inflação, vários setores exportadores, como o têxtil, o calçadista e o moveleiro, estão sendo prejudicados.
O que tem salvado a balança comercial brasileira de déficits são justamente as commodities minerais, metálicas e de alimentos. São esses produtos, cotados em bolsas internacionais, que garantem a manutenção da receita exportadora e compensam a variação do câmbio.
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