Juros altos, menor disponibilidade de crédito e desemprego afetam setor, diz IBGE
SÃO PAULO – A crise vivida pelo país levou as vendas do setor de móveis e eletrodomésticos ao pior resultado da série histórica, iniciada em 2001. A queda de 14% no ano passado também é o primeiro resultado negativo do segmento desde 2003, quando havia caído 0,9%.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o setor foi o que mais pressionou o resultado geral do varejo brasileiro, que também registrou o pior ano da história em 2015 ao recuar 4,3%.
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O segmento é diretamente associado à disponibilidade de crédito e à queda dos rendimentos, que sofreram forte deterioração no ano passado. Segundo o Banco Central, a taxa de juros média para pessoas físicas subiu de 37,3% ao ano em dezembro de 2014 para 47,3% ao ano no fim do ano passado.
A massa habitual real de salário dos brasileiros passou de alta de 1,4% em dezembro de 2014 para queda de 8,5% no mesmo mês de 2015.
Além disso, o aumento do desemprego e a redução do trabalho formal também colaboram para a queda nas vendas de eletrodomésticos e móveis.
A parcela de trabalhadores com carteira assinada, que mantinha estabilidade em dezembro de 2014, mostrou queda de 5% ao fim de 2015, segundo o IBGE. A taxa de desemprego cresceu de 4,3% em dezembro de 2014 para 6,9% no final do ano passado.
“A redução das vendas desse segmento reflete também a retirada dos incentivos via redução de impostos, em especial na linha branca, fato que vinha ocorrendo nos últimos anos”, explica o IBGE.
O segmento deixou de contar com o benefício da redução da alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) desde janeiro de 2015.
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