A rotina resiliente com foco nos muitos mercados de consumo que compõem a economia global do nosso conturbado país, nos obriga rever conceitos.
A sina dos gansos explica…
Reza a lenda que a natureza é sábia; ela sabe o que faz. Sabe, até mesmo, que as curvas e os mergulhos de um bando de gansos em voo, indiferentes ao vento, aos obstáculos e à distância, a caminho do Além do Horizonte, representa um dos fenômenos incríveis da natureza, inexplicáveis até hoje, surpreendendo tudo e a todos. É fantástico o corporativismo deles… Não existe ganso grão-vizir, tampouco um brand manager ou um diretor de operações ou, até mesmo, um Chairman e, sequer, um CEO ou CFO na gestão da revoada no bando destas aves aladas. Inacreditável… Surreal pra caramba.
Não apenas isso… Os gansos não solicitam relatórios meteorológicos antecipados. Não usam cintos de segurança e, com certeza, nunca prevêem as turbulências com que, eventualmente, se defrontarão por conta de que não planejam e não praticam um plano de voo tipo RAV (Rota-Altitude e Velocidade). Eles não possuem uma cabine de comando e não são orientados por torres de sinalização. Não sabem nunca quantos da turma não resistirão ao voo durante a jornada e, muito menos, quantos deles chegarão sãos e salvos onde quer que queiram pousar. No entanto, o curso é correto, sem acidentes e sem incidentes, sem escalas no trajeto quase todo. Show de bola, ou melhor, show de voo total! Uma síndrome de perfeição na busca do objetivo, quero dizer, na crença de que o Além do Horizonte, pra eles, existe de fato.
Mais que isso… Curiosamente, esses gansos todos são um bando de simples aves raras, unidos até o talo, em constantes revezamentos quando o cansaço bate de quem “puxa a fila”. Extraordinariamente, o ganso líder, aquele no vértice do triângulo, é o que, sozinho, bate as asas, enquanto os demais, em formato de uma perfeita tríade, flutuam de asas abertas em descanso, planando ao vento para, quilômetros e quilômetros adiante, substituir um a um, de tempos em tempos, numa ordem tipo militar, o cansado líder à frente. No mundo deles o processo de liderança não é alimentado pela “luta do poder”. É de revezamentos constantes na vibe “todos por todos”. A humildade ali fala alto. É a lei entre eles e ponto final.
Os teóricos da complexidade descrevem esse surpreendente fenômeno da natureza, e os muitos outros exemplos de harmonia espontânea no mundo animal ao nosso redor, como sendo um processo de causa e efeito caórdico (ordem no caos) algo como uma ordem sem planejamento estratégico ou ordem sem um plano de logística. E tudo funciona dentro de um perfeito processo de O&M (Organização e Método). É incrível a sabedoria da natureza. Meus Deus…
Simples assim…
Ao contrario, a rotina resiliente de nós seres humanos com foco nos muitos mercados de consumo que compõem a economia global hoje em dia do nosso conturbado país, tal e qual um verdadeiro C.A.C.O (Competitivo, Acirrado,Complexo, Ofertado), bem como a diversidade neurótica da T.I.+V.G. (Tecnologia da Informação + Velocidade daGlobalização) e ainda a dependência vibrante cada vez mais e mais das redes sociais (o WhatsApp agradece) já nos obrigam rever conceitos em fase de deformação. Os gansos (rindo à beça) não acreditam na complexidade do dia a dia de nós, conturbados que somos além mar.
Este quadro caótico bem que poderia ser revisto se comparado, sob contraste porque não, ao comportamento otimizante, em fila única, típica de uma colônia de formigas ou de pinguins. Mais contrastante ainda se espelhado naquela seta alada triangular de gansos ou que tais, bem como muitas situações semelhantes que, a par da natureza de cada ser vivo, todos sobreviventes, humanos ou não, conseguem chegar no Além do Horizonte por simplesmente acreditar sim que o sonhado Éden existe de fato.
A propósito, sempre é bom lembrar que “Fronteiras são uma invenção do homem… A natureza não liga pra isso…”. Será que a natureza poderia nos inspirar para uma tentativa de escape do caos pró-caminho livre em direção ao G.D.S.F (Ganhar Dinheiro e Ser Feliz)?
Paradoxalmente, e, a bem da verdade, todos nós seres mortais, em qualquer categoria de espécie, podemos, com certeza, chegar lá sãos e salvos. Se, portanto, animais e insetos, aves e répteis, por conta e obra da natureza, chegam no Além do Horizonte, de uma forma ou de outra, pelo amor ou pela dor, com certeza mais que absoluta, eles todos têm, quem diria, algo a nos ensinar sobre como as estratégias devem emergir na busca do sonhado Resultado de Valor para daí e só daí serem aplicadas num cenário “C.A.C.O.ento e preguicento”, caótico pra caramba e, subliminarmente, em constante esperança, ainda que poucos sejam os exemplos de aparente surgimento de ordem no caos, na ausência de uma autoridade central (política e econômica), quando mais não seja.
A propósito, os gestores corporativos, aqueles, competentes e, ainda que gostosões da galáxia, demonstram que, quando se cria um conjunto certo de pré-condições com pés, joelhos e bumbuns no chão, é possível, sim, precipitar o surgimento de situações altamente ordenadas e otimizantes, talvez até através “de coisas novas”, como conceito de negócios revolucionários com o foco na mudança do status-quo. Mas, ainda que não todos, minoria que são, esses “iluminados”, gestores do novo testamento chegam lá, sim. Mais do que isso, eles conseguem construir, no cenário atual de incertezas e descréditos, domicílios (vista pro mar) no paraíso do Além do Horizonte. Basta ver para crer…
A ordem no caos; tudo a ver…
A ordem no caos nasce de regras profundas, porém ordinariamente pragmáticas, simples e resultantes, desde que fomentadas pela paixão, esforço e determinação na crença de que o Além do Horizonte Existe. Todos nós somos do tamanho dos nossos sonhos… Ao contrário, muitos executivos (a maioria talvez) do nosso mercado de consumo têm procurado desenvolver planos de voo para “suas aves” já adultas, em vias de senilidade, em vez de se empenharem em criar condições propícias para que as novas ninhadas alcem vôo em busca de novas e longínquas paragens. Eles gastam um tempo enorme trabalhando a estratégia (o papel e o call no grupo do WhatsApp aceita tudo) em tempo insuficiente pró-execução, criando os requisitos necessários para uma provável emergência de táticas corretivas e provedoras de Resultados de Valor com baixa taxa de conversão e otimização. No cenário atual a estratégia é uma coisa (o que fazer já era)… A execução é tudo (o como fazer é a bola da vez). That it´s.
By the whay… A montagem de elucubrações grandiosas na teoria, criadas na torre corporativa durante as incansáveis reuniões de conselho é um exercício fútil e de risco, na era atual da revolução, tal e qual se apresenta o cenário de hoje. Isso não significa que a alta direção da empresa seja irrelevante, cobradora e insaciável (imagina!!! Claro que não, haaarrraaammm). Longe disso. Falo sério. O trabalho da cúpula não consiste somente em criar estratégias na busca do Além do Horizonte para só eles chegarem lá. Sua tarefa é construir e desenvolver a resultância dos recursos humanos capazes de disseminar continuamente novos e vibrantes conceitos de negócios, através do capital intelectual da equipe, lideres que podem vir a ser um dia, quem sabe ainda que por algum tempo tal e qual como na sina dos gansos. A tarefa, portanto, de coaching mergulhada e, dependente que está, até o talo no InConSab (Informação-o que eu sei. Conhecimento-o quanto eu sei e Sabedoria-o que eu faço com o que sei) catalisada pelo foco Do entra em campo como prioridade para o G.D.S.F existir, de fato.
A contribuição e responsabilização, portanto, do gestor máster de nova geração, é preparar, formatar, projetar, em tempo e hora, a gestão do contexto neuronal da equipe de apoio em vez de só cobrar e cobrar a gestão de conteúdo nos famosos e preguicentos planos táticos contendo as chatas e hediondas metas, quase sempre inalcançáveis. Seu papel é operacionalizar, apoiar e ajudar os processos regrados de controle organizacional, propícios ao desenvolvimento de ações profundamente audaciosas e inovadoras (change-pró total), com foco prioritário no real e verdadeiro Balanceamento dos Indicares de Desempenho (Balanced Score Card). É uma espécie sim de ordem no caos, ou seja, caórdicamente, tudo a ver. Quero dizer… Seguir em frente na conjectura CACOenta faça chuva, vento ou sol é algo como lutar ou morrer na neura incessante do chegar lá no Além do Horizonte.
Em tempo:
Já dizia o velho axioma: “Cada um na sua e todos na crença de que o pote de ouro no pé do arco-íris, existe”. O caminho para chegar lá não é invisível aos olhos. A sina dos gansos explica. O G.D.S.F (Ganhar Dinheiro e Ser Feliz) agradece.
E a sina do seu Business, vai bem obrigado? Em pleno voo ou estacionada na espera das coisas, por si só, acontecerem! Para de falar, comece a fazer enquanto é tempo. Just do it…
Cá entre nós, o Além do Horizonte existe de fato. Quem viver, verá!!!
por Edson D'Aguano
http://onegociodovarejo.com.br/de-fato-o-alem-do-horizonte-existe/
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