O dólar caiu frente ao real pelo sexto dia seguido, renovando o recorde de baixa desde janeiro de 1999. A segunda-feira (4), porém, foi de volume reduzido de negócios por causa do feriado nos Estados Unidos.
A moeda norte-americana fechou a R$ 1,554, em queda de 0,26%. É a menor cotação desde janeiro de 1999, pouco após a adoção do regime de câmbio flutuante. A Ptax fechou a R$ 1,5580 para venda, em queda de 0,12% ante sexta-feira.
Diante da menor liquidez, o Banco Central fez apenas um leilão de compra de dólar no mercado à vista, diminuindo a intensidade de sua atuação após conduzir duas operações por dia desde quarta-feira passada.
Operadores notam a ausência de medidas extraordinárias do governo para tentar frear a queda do dólar, diferentemente do começo do ano, quando o Ministério da Fazenda elevou impostos e o Banco Central intensificou a compra de moeda para brecar a queda do dólar abaixo de R$ 1,60.
"O mercado está no aguardo de alguma coisa mais defensiva por parte do governo", disse o operador de uma corretora de derivativos em São Paulo. "Tecnicamente, falando em questão de fluxo, o país continua atrativo", completou.
Na terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, participa de evento em Londres sobre oportunidades de investimento no país.
Dados da bolsa mostravam nesta segunda-feira que os investidores estrangeiros começaram o mês com uma aposta recorde na valorização do real. Em 1º de julho, eles sustentavam US$ 23,5 bilhões em posições vendidas na moeda norte-americana em contratos futuros e de cupom cambial (DDI), a maior cifra ao menos desde a crise global de 2008.
FONTE: http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2011/07/dolar-tem-6-q...
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