Fonte:|guiajeanswear.com.br|
Após a procura por um investidor, o DyStar Group encontrou solução na empresa indiana Kiri Dyes & Chemicals. O negócio deve ser concluído em Janeiro e garante a manutenção da produção de um dos maiores produtores de corantes do mundo
As operações da DyStar Textilfarben GmbH e a produção em quatro localizações na Alemanha vão continuar, após a empresa ter encontrado um investidor para prosseguir a sua atividade: a também produtora e fornecedora indiana de produtos químicos Kiri Dyes&Chemicals.
«Encontramos um investidor disposto a comprar as operações e as localizações em Frankfurt, Leverkusen, Ludwigshafen e Brunsbüttel. Isto significa que 800 postos de trabalho na Alemanha e cerca de 2.000 em todo o mundo poderão ser salvos», comemoram os administradores de insolvência Miguel Grosser, da empresa de advocacia Jaffé Rechtsanwälte Insolvenzverwalter, e Stephan Lauberau, da Pluta Rechtsanwalts GmbH.
Sob o acordo de compra assinado recentemente, a Kiri Dyes&Chemicals irá tomar conta das operações do DyStar Group e das suas localizações em Frankfurt, Leverkusen, Ludwigshafen e Brunsbüttel, juntamente com 36 subsidiárias em todo o mundo. A localização de Geretsried não está incluída no negócio. «O conceito apresentado pela Kiri Dyes&Chemicals pode preservar o DyStar Group», sublinharam os administradores de insolvência.
As comissões de credores já concordaram com o negócio, que será sujeito à avaliação do financiamento, às aprovações do Federal Cartel Office e a outras condições, como o consentimento do consórcio de bancos. A Kiri Dyes&Chemicals acordou em assegurar o financiamento das operações de compra do DyStar Group a partir do próximo ano. Se todos os requisitos forem cumpridos como planejado, o acordo de compra poderá ser executado em Janeiro de 2010.
Isso poderá implicar a retomada da produção em Brunsbüttel e Leverkusen. A produção de índigo em Ludwigshafen vai continuar sem interrupções. «Vamos continuar a trabalhar numa solução para a localização de Geretsried, mas estamos ainda à procura de um potencial investidor», disseram Grosser e Laubereau.
Após ter aberto os procedimentos de insolvência dia 1 de Dezembro, a DyStar Textilfarben GmbH manteve as suas operações, nomeadamente o fornecimento mundial de corantes, aditivos e serviços para as indústrias têxtil, sob a responsabilidade do administrador de insolvência Miguel Grosser.
«Com a ajuda da Kiri Dyes&Chemicals estamos numa posição de oferecer aos funcionários nas localizações de Frankfurt, Leverkusen, Ludwigshafen e Brunsbüttel a transferência para um novo posto de trabalho. Se o negócio com a Kiri Dyes&Chemicals for concluído como planejado, será possível reempregar a maioria dos que foram despedidos logo em meados de Janeiro», confirmou Stephen Laubereau.
«Os detalhes exatos do negócio ainda estão sendo negociados. Após uma intensa procura por investidores, três potenciais compradores ficaram nas fases finais das negociações. No final, a proposta da Kiri Dyes&Chemicals, sediada em Ahmedabad, mostrou ser a mais lucrativa», concluíram os administradores da insolvência.
FONTE: Portugal Têxtil
Edição: Márcia Kimie
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