Impulsionada por inovações tecnológicas e a crescente relevância dos semicondutores, nova economia já representa 15% do PIB mundial.
A era do silício está moldando o curso da economia global, impulsionada por inovações tecnológicas e uma crescente dependência de dispositivos conectados. Gisselle Ruiz Lanza, diretora-geral da Intel para a América Latina, e Claudia Muchaluat, presidente da Intel Brasil, contaram durante o Intel Tech Tour, realizado na Costa Rica*, o papel vital que o silício desempenha na economia contemporânea.
Gisselle destacou a importância dos semicondutores na atualidade. “As TIs avançadas são para o século 21 o que o petróleo foi para o século passado.” Essa afirmação reflete a magnitude da economia do silício, que ultrapassa os US$ 574 bilhões e representa cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. A executiva destaca ainda que a “silicon economy” cresceu 2.5 vezes mais do que o PIB físico, gerando novos modelos de negócios e oportunidades.
A executiva ressaltou ainda o papel do silício no crescimento da inteligência artificial (IA), antecipando uma demanda crescente do mercado. A Intel, reconhecendo o impacto da IA, busca garantir uma cadeia de suprimentos resiliente e diversificada para atender efetivamente a essa demanda, prevendo um mercado de semicondutores avaliado em US$ 1 trilhão até 2030.
Em um marco recente, lembra ela, em dezembro de 2023, a Intel lançou o conceito de “IA em todos os lados”, evidenciando a presença crescente da IA em diversas áreas. Gisselle sinalizou a reinvenção da arquitetura para PCs, lançando o Intel Ultra e mais de 300 modelos de IA PC no mercado, preparando-se para um futuro em que 80% dos PCs terão IA.
Claudia compartilhou uma visão nacional da economia do silício. Segundo ela, esse mercado será ainda mais pujante nos próximos meses e anos, já que cresce na esteira da democratização da IA generativa, que quebra barreiras no uso da inteligência artificial em linguagem natural.
Ao abordar o contexto brasileiro, a executiva destaca a importância de uma cadeia de suprimentos equilibrada. “Com 80% da Ásia e apenas 20% na América Latina e Europa, a Intel busca atingir uma proporção de 50%/50% até 2030. Para isso, no entanto, precisamos de vozes nesse setor, incluindo governo e associações, para fortalecer a posição do país na cadeia de semicondutores”, observa.
Confira mais sobre o tema na entrevista em vídeo Claudia Muchaluat, presidente da Intel Brasil.
*A jornalista viajou a convite da Intel
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