Comprar apenas o necessário é o primeiro passo para quem quer economizar com as roupas da criançada
Renovar o armário infantil com roupas e calçados maiores faz parte da rotina de quem tem filhos em fase de crescimento. Os gastos são inevitáveis, mas podem ser reduzidos se a mãe seguir dicas de planejamento e escolher as peças com critério. Veja a seguir sete conselhos:
Comprar apenas o necessário é o primeiro passo para quem quer economizar com as roupas da criançada. Saber combiná-las e preservá-las por mais tempo também leva ao melhor aproveitamento daquilo que está no guarda-roupa.
"Não compre uma roupa só porque a achou linda ou porque o preço estava irresistível. Leve somente aquilo que a criança vai usar", afirma Bárbara Saleh, editora do portal Uma Mãe das Arábias. Segundo Bárbara, as compras devem ser feitas só depois da checagem do armário e da elaboração de uma lista com os itens que, realmente, estão faltando. "Tenha em mente o que você precisa antes de sair às compras."
Segundo Bárbara, desde que levem em conta o orçamento e as reais necessidades, as mães podem –e devem– aproveitar as liquidações promovidas pelas lojas nos meses de janeiro, fevereiro, junho e julho. Cuidado só para não se empolgar e comprar peças de inverno que não poderão ser usadas no verão ou vice-versa.
Adquirir roupas de tamanhos maiores, para que a criança possa aproveitá-las por mais tempo, é uma prática comum entre as mães. Mas, segundo a consultora de moda Érica Minchin, isso deve ser feito apenas com roupas mais versáteis, que "transitem" bem pelas estações e mudanças de clima, tais como calças jeans, shorts, saias, camisetas básicas e tricôs, como suéteres e cardigãs. "As peças devem ter cores neutras. Evite tons como o neon ou roupas com estampas chamativas", diz Érica.
A artista plástica e blogueira Anne Rammi, do Mamatraca, evita comprar roupas com estampas de personagens. "Fujo dos produtos licenciados. Além de serem mais caros, são mais difíceis de cuidar em função das estampas", diz Anne, que prefere adquirir moletons e camisetas confortáveis, sempre lisos, simples e baratos, preferencialmente em pontas de estoque.
"Quase nunca compro roupas. Converso com mães de filhos mais velhos que o meu e pergunto se elas têm peças para doar. Se não têm, faço uma pesquisa de preços na internet e vou atrás de promoções no centro da cidade [Belo Horizonte, onde mora]", fala a jornalista, fotógrafa, doula e blogueira Kalu Brum, do Vila Mamífera.
Adepta de feiras ou bazares de troca, Kalu diz que as pessoas precisam perder o preconceito com as roupas usadas. "Faço parte de um grupo chamado Ishtar, que promove feiras de trocas para mães e crianças três vezes por ano." Segundo ela, as integrantes do grupo podem convidar conhecidos para participar dos eventos, que são organizados pelo Facebook e realizados, geralmente, em parques.
Ela também usa adesivos de poliéster, com estampas engraçadinhas, para disfarçar os rasgos que aparecem constantemente nas calças e blusas de Miguel, seu filho.
A designer e blogueira Priscilla Perlatti, também do Mamatraca, costuma procurar preços mais em conta na hora de comprar shorts e camisetas, mas não abre mão de investir mais em sapatos de qualidade. Bárbara Saleh faz o mesmo.
"Meu filho sempre estragou tênis com uma facilidade incrível, até o dia que resolvi pagar mais caro por uma boa marca. Foi o melhor investimento que fiz: se antes eu comprava quatro pares de calçados por ano, hoje compro dois e ainda gasto menos", afirma Bárbara.
Para Érica Minchin, comprar barato não necessariamente significa economizar. "Uma peça de dez reais, que será usada uma ou duas vezes, sai mais cara do que uma de cem reais, que será usada muitas e muitas vezes", afirma a consultora.
Além de fazer uma estimativa do número de vezes que a roupa será usada, a mãe deve pensar em como combiná-la com o que já existe no armário da criança. "Invista em peças versáteis, fáceis de combinar e evite modismos", diz a consultora de moda.
A blogueira Nívea Salgado, do Mil Dicas de Mãe (www.mildicasdemãe.com.br), concorda. "Mesmo que esteja superbarata, aquela calça verde água, com bolinhas roxas, provavelmente, ficará encostada no armário por não combinar com nada. Evite comprar roupas muito incrementadas, a não ser que haja um evento específico à vista, e também os sapatos lindos, porém desconfortáveis, que a criança não vai querer usar de jeito nenhum."
http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2013/12...
Valentina Figuerola
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