Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Em um país com desemprego em 13%, sobram vagas no ramo da tecnologia

O mercado da tecnologia é o que mais emprega, mas a baixa qualificação é um problema

O mundo está passando por uma gigantesca revolução tecnológica. O modo como as pessoas vivem e trabalham mudou – e precisamos identificar e entender os efeitos desse processo de transformação.

Na primeira revolução industrial, tivemos o surgimento da indústria têxtil; na segunda, fomos marcados pela descoberta de energia elétrica. Hoje, as ondas de inovação começaram com o computador, seguiram com a internet e, agora, somos tomados pela inteligência artificial, pela robótica e pela ciência de dados.

A diferença é que a velocidade de crescimento da mudança digital tem sido muito mais rápida do que as demais. No Brasil, um país com o número atual de 13,4 milhões de desempregados, ou 12,7% da força de trabalho, há um setor que o desemprego ainda não atingiu.

O segmento da tecnologia tem, apenas considerando startups, 5 mil vagas abertas. Em todo o ecossistema de tecnologia, as empresas tinham a previsão de abrir até 70 mil novas vagas neste ano. Em Santa Catarina há pelo menos 700 vagas em aberto no setor – que representa 5,6% do PIB do estado, segundo números de 2015. Um resultado de políticas públicas que incentivam o nascimento de empresas de ponta.

Um dos principais gargalos para a expansão do setor no Brasil é a baixa qualificação de profissionais. Há demanda, mas não há número suficiente de profissionais habilitados. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro), a indústria da tecnologia espera dobrar de tamanho até 2024. No entanto, há um descompasso com a qualificação e formação. Faltam profissionais capacitados para assumir as vagas.

Por essa dificuldade, o mercado de tecnologia está mais flexível. Querendo atrair profissionais, as empresas mudaram o olhar diante dos diplomas de cursos técnicos. Cargos antes reservados para graduados, hoje se encontram abertos para quem tem formação técnica.

Além disso, os negócios adotam ferramentas para testar a competência técnica e a capacidade de solucionar problemas dos candidatos independentemente da formação acadêmica.

Os profissionais habilitados para os empregos de ponta são escassos, faltam pessoas capacitadas para assumir essas vagas abertas. Os cursos de Ciência da Computação não estão mais moldados em relação às demandas do mercado, é preciso atualizar o currículo dos graduandos e investir em políticas públicas de fomento à formação tecnológica.

Com isso, podemos continuar avançando e, cada vez mais, valorizar atividades novas que usem, ao invés da mão de obra, a criatividade humana.

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