Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Em uma década, cursos tecnológicos receberam 547% mais alunos em SP

 

Comentário : a  combinação de  formação tecnológica com educação continuada,  mais cursos  de extensão, com utilização de  ensino à  distância,   torna-se muito eficiente  e desejável  para o perfeiçoamento profissional. Na área  de  química têxtil  pode-se  formar um excelente professionais, a partir  de  um engenheiro ou  quimico , somando uma formação específica  em  quimica têxtil por um período   de  1 ano  e meio, como  foi feito no  CETIQT antes  que se pudesse  fazer engenharia  têxtil, que não  considero a melhor  solução.   Um  problema  é a limitação  do pessoal de recursos humanos das  empresas  que são, desculpem o termo, umas bestas limitadas, e que dificultam a progressão  profissional  dos técnicos. Pela minha experiência  as empresas que pagavam  cursos para  seus  técnicos era um minoria . O  alunos pagavam do seu bolso.  Uma vergonha!

 

Por  uma década, cursos tecnológicos receberam 547% mais alunos em SP

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Educação. Nas graduações tradicionais, houve queda de 20% no número de novos ingressantes no mesmo período, mostra o Censo da Educação Superior do MEC; especialistas citam curta duração e especificidade da formação para o mercado como atrativos

21 de fevereiro de 2012 | 3h 04

 

• •MARIANA MANDELLI - O Estado de S.Paulo


Entre 2000 e 2010, o porcentual de ingressantes em cursos superiores tecnólogos aumentou 547% no Estado de São Paulo, enquanto caiu 20% nas graduações tradicionais. Os dados incluem instituições privadas e públicas. Para especialistas, os números mostram a tendência de expansão dos cursos tecnológicos em detrimento dos bacharelados convencionais.
Em 2000, eles representavam 3,6% dos novos alunos. Em 2010, dado mais recente, esse número foi para 23,3% - ou seja, um em cada quatro novos alunos escolhe um curso tecnólogo. Em contrapartida, a porcentagem de novos estudantes nas graduações tradicionais, nesse mesmo período, caiu de 96,4% para 76,7% do total no Estado.
Os dados são um recorte do Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação (MEC), feito pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp).
As graduações tecnológicas são cursos de curta duração, com foco na atuação no mercado de trabalho. Atualmente, os cinco mais procurados pelos estudantes paulistas são Gestão de Recursos Humanos, Gestão Logística, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Financeira e Mercadologia (Marketing), nessa ordem.
O crescimento identificado em São Paulo corresponde à tendência brasileira. Em 2005, o número de ingressantes nesses cursos representava 8,5% do total de novos alunos no ensino superior do País. Já em 2010, essa taxa subiu para 14,8%.
Para Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, as taxas crescentes mostram que o preconceito contra esse tipo de curso está, aos poucos, diminuindo. "Havia uma resistência muito forte dos alunos, que achavam que o diploma não valia nada, e também do mercado de trabalho, que não queria empregar os formados", afirma. "Alguns conselhos profissionais não queriam conceder registro e algumas empresas não admitiam quem tivesse essa formação."
Tendência. Para especialistas, a curta duração é um dos maiores atrativos dos tecnólogos. Segundo eles, é esse o tipo de formação que se adapta mais rapidamente às transformações e tendências econômicas.
"O mundo e o mercado estão mais ágeis. O aluno vai atrás desse tipo de curso porque ele responde com mais eficiência às demandas do mercado", explica Maria Stela Crotti, diretora do Centro Universitário Senac de Campos do Jordão.
"Além disso, são formados profissionais específicos - que não têm formação generalista - para certas áreas de forma rápida, atendendo às demandas. A demora para tirar o diploma pode formar um profissional desatualizado", diz ela.
A atualização dos currículos interdisciplinares e a constante simulação de ambientes profissionais durante o curso também são outros aspectos que colocam o aluno em sintonia com o mercado. "Procuramos desenvolver no aluno essa capacidade empreendedora, para o estudante ter uma visão ampla", explica Danilo Duarte, pró-reitor da Universidade Cruzeiro do Sul.
Carlos Monteiro, especialista em ensino superior, afirma que a tendência de crescimento dos cursos superiores de tecnologia deve permanecer. "As graduações tecnológicas e a educação a distância são as chaves para o Brasil ampliar efetivamente o número de alunos no ensino superior", considera

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