Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Esquerda caviar quer salvar tartarugas e árvores cantando… com o nosso dinheiro!

Sei que o tema esquerda caviar acaba ficando repetitivo. Mas o que posso fazer se a esquerda caviar não para de avançar sobre nossos bolsos com toda a sua “consciência ecológica”? Vejam a última que recebi:

Projetos de turnês musicais que abordam temas ecológicos estão na lista de aprovados em fevereiro de 2014, pelo Ministério da Cultura, para captar recursos da Lei Rouanet. Milton Nascimento faz homenagem ao projeto ambiental Tamar em proposta de R$ 957 mil para shows e CD com o Dudu Lima Trio. Outra proposta, da banda de pagode Jeito Moleque, pede R$ 2,4 milhões para turnê e DVD “ambientalmente responsáveis”, que inclui plantio de 2 mil árvores para “emissões de gases do efeito estufa geradas com as realizações dos shows”.

Os dois projetos foram aprovados com poucos cortes de verba pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), que se reúne mensalmente para avaliar propostas. Os artistas também podem contar com a renda extra de ingressos a preços populares, que se somam ao valor total liberado para captação de patrocínio pela Lei Rouanet.

Haja jeito moleque para tanta malandragem! Estamos vendo o nascimento da uma nova modalidade de subsídios: é só criar uma “turnê ecológica” que o MinC libera a verba. São as andanças bancadas com nossos tributos…

Tenho uma proposta e gostaria de saber se posso contar com o apoio do governo. Quero fazer uma “turnê ecológica” também, divulgando meu livro Esquerda Caviar. O leitor acha que brinco, que não falo sério?

Explico: ao combater o fenômeno, posso reduzir a quantidade de membros da esquerda caviar. Ao fazer isso, o consumo de óleo de peroba para lustrar tanta cara de pau vai se reduzir. E como ele é produzido à base de óleos e solventes vegetais e minerais, a queda no seu consumo tem claro apelo ecológico.

Espero ter sido convivente. Contento-me com a metade do que o Jeito Moleque teve aprovado. Marta?

Rodrigo Constantino

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Comentário de Romildo de Paula Leite em 23 fevereiro 2014 às 9:31

  Haja impostos para bancar os sabidos.

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