De acordo com pesquisa da Rockewell Automation, IA ainda enfrenta desafios significativos na mensuração do retorno sobre investimento.
Em meio ao crescente interesse por tecnologias emergentes, a indústria brasileira está focada em acelerar a adoção de inteligência artificial e automação.
Este é o cenário delineado por Leandro Kruger, diretor regional da Rockwell Automation no Brasil, em entrevista ao IT Forum. A pesquisa conduzida pela Rockwell Automation em 2024 revelou que 95% das empresas planejam investir em automação no próximo ano.
Para Kruger, a automação desempenha um papel importante no setor industrial: “A transformação digital ou a Indústria 4.0 vem realmente moldando as formas de se pensar sobre produzir algo”. Ele explica que o conceito de manufatura inteligente é central para essa evolução, impulsionada por tecnologias que aumentam a eficiência e a capacidade analítica das empresas.
Segundo ele, a automação industrial e os sistemas de controle de produção são pilares fundamentais para alcançar uma produção mais eficiente e integrada. Sua opinião é reforçada pelos dados da pesquisa, que revelam que 93% das empresas brasileiras estão interessadas em realocar ou contratar mais pessoas devido à adoção dessas tecnologias.
O executivo também revela que “88% dos respondentes no Brasil preveem o uso de inteligência artificial generativa em seus processos produtivos em 2024”. No entanto, ele destaca que o retorno sobre o investimento em IA generativa ainda é um aspecto em evolução. “Quando questionamos a indústria brasileira sobre o maior retorno sobre investimento, ainda falamos sobre investimentos em nuvem e software como serviço”, explica.
Apesar do potencial promissor da inteligência artificial generativa, ela enfrenta desafios na mensuração do retorno sobre investimento, especialmente no Brasil. Nesse contexto, Kruger aponta que “a inteligência artificial generativa está em quinto lugar como prioridade de investimento no Brasil, enquanto em outros países ocupa a segunda posição”.
A tecnologia enfrenta desafios não apenas em termos de retorno sobre investimento, mas também em questões regulatórias. No entanto, Kruger não vê isso como um obstáculo para o avanço da IA no país. “Não acho que as discussões regulatórias atuais sobre inteligência artificial sejam uma barreira inicial, mas precisamos estar atentos à crescente integração entre as tecnologias de informação e operação”, observa.
Embora o setor de tecnologia enfrente pressões como altos custos e a escassez de mão de obra qualificada, Kruger considera a inteligência artificial um facilitador essencial. “A inteligência artificial tem conseguido reduzir custos e acelerar o treinamento, aumentando a produtividade das pessoas”, afirma. Para ele, a tecnologia combina conhecimento humano com processos otimizados, aumentando a eficiência no trabalho.
Além disso, a indústria brasileira continua a investir em tecnologias emergentes, esperando que essas inovações tragam retornos significativos no futuro. “A evolução tecnológica é uma jornada que exige tempo e adaptação, mas a indústria está no caminho certo para colher os benefícios dessa transformação”, conclui.
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