Reparem a divina mudança que ocorreu com alguns dos principais personagens das páginas policiais da política brasileira entre os anos 90 e os anos 2000. Incrível.
Delcídio do Amaral (senador preso) foi diretor de gás da Petrobras nos anos 90, durante o governo FHC, e seu sub-diretor era Nestor Cerveró. Na época o senador era do PSDB indicado pelo governo, Barusco era gerente na estatal nesse período, Fernando Baiano já se relacionava com todos eles também.
Então chegou os anos 2000, deus, que estava no coração dos nossos personagens, os abandonou. Eles começaram a fazer coisas erradas, Delcídio foi parar no PT, partido então no poder, Cerveró, dominado pelo diabo, passa a receber propina e a expandir falcatruas.
Barusco admitiu que nos anos noventa era o lobo solitário da corrupção, juntou R$ 180 milhões avulso, gênio do diabo, ele roubava do além (não só o Eduardo Cunha), ninguém pagava e ninguém recebia, quase emitia moeda na intimidade de casa.
O PMDB também, apenas na era petista que indicou diretores à Petrobrás para receber dinheiro e fazer caixa de campanha, nos anos 90 o pessoal do PMDB estava em conventos rezando.
Nestor Cerveró, ex-diretor da área de negócios internacionais da Petrobras.
Todas empresas flagradas na Lava-Jato doaram dinheiro para Dilma, dizem que fruto da corrupção, as mesmas doaram para Aécio, mas a grana dessa vez era honesta, eles separam em mala do diabo e a mala de deus, fontes podres e fontes puras. FHC e Lula se elegeram com campanhas financiadas por caixa 2, imensa maioria dos deputados federais e estaduais também.
Inclusive todos deputados federais eleitos do PP no RS chegaram lá com dinheiro vindo de propina da Petrobrás, paladinos da decência.
O banqueiro preso André Esteves é padrinho de casamento de Aécio Neves (PSDB), o fazendeiro Bumlai é amigo de Lula (PT). Os presidentes da câmara e do Senado, ambos do PMDB, estão envolvidos com os desvios da Petrobrás.
Tanto deus como o diabo sabem que suas personagens não interessam mais ao Brasil, o dilema da lama que mata (para além da Samarco/Vale) não é governo x ou y, mas as mesmas ou piores alternativas que se tem para o futuro político da republiqueta.
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