As marcas internacionais de fast-fashion continuam a sua agressiva expansão em território continental chinês, alterando a paisagem do sector imobiliário do retalho do país. «A H&M tem cerca de 250 lojas na China e está à procura de espaço para 80 novas lojas este ano; a Zara tem os olhos postos em 60 novas lojas e a Uniqlo planeia inaugurar outras 100, já tendo aberto 100 no ano passado», revelou Rebecca Tibbott, diretora de leasing de retalho da JLL em Xangai.
Simultaneamente, emergem novas marcas. Com sede nos EUA, a Forever 21 abriu nove lojas e tem planos para a inauguração de mais 50. A Gap estreou 32 lojas desde 2013 e a Banana Republic planeia entrar no mercado no próximo ano, de acordo com a JLL. Ainda que o panorama da propriedade de retalho de moda não se deva alterar no curto prazo, os consultores de propriedade afirmam que os proprietários, em alguns casos, começaram já a reservar espaços de loja proeminentes para marcas de fast-fashion.
Anteriormente, as lojas mais proeminentes estavam reservadas às marcas de luxo, mas este mercado tornou-se saturado, observou a JLL. Por outro lado, as marcas internacionais de fast-fashion conquistam rapidamente uma posição segura. «Os proprietários de centros comerciais precisam de aumentar o tráfego e, em alguns casos, optam por acomodar marcas de fast-fashion ao lado de lojas de luxo», refere o relatório produzido pela JLL. Os consultores de imóveis acreditam que a tendência irá continuar nos próximos três a cinco anos. «Durante esse período, iremos ver a Uniqlo em todos os lugares, iremos ver a Zara em todos os lugares», afirma Carlby Xie, diretor de pesquisa da Colliers China. «A expansão das marcas de luxo desacelerou devido a vários fatores, como o crescimento económico mais lento e a campanha anticorrupção», reconhece Xie. «Mas não os vejo a encerrar lojas», sublinha.
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