De olho na aquecida economia brasileira, a rede de lanchonetes norte-americana Hooters planeja investir R$ 30 milhões para abrir 15 unidades no Brasil até a Copa de 2014.
Atualmente, a rede conta com apenas uma loja no país, que fica na cidade de São Paulo. Até o ano passado, havia uma franquia em Brasília, mas que fechou no mês de dezembro. Ao todo, são mais de 450 lanchonetes espalhadas pelo mundo.
A Hooters é famosa por suas belas garçonetes que vestem roupas sensuais -shorts e regatadas decotadas. Não é à toa que no Brasil, durante a semana, 65% do público é formado por homens.
A rede pretende iniciar sua expansão pelo município e Estado de São Paulo para, depois, chegar a outras cidades-sedes do mundial.
Para crescer, a Hooters alterou seu modelo de expansão e aposta na figura do sócio-proprietário.
Segundo o presidente da Hooters no Brasil, Marcel Gholmieh, a ideia é que cada unidade tenha esse tipo de investidor.
O sócio-proprietário entra com aproximadamente R$ 500 mil, o que lhe garante 10% da loja, sendo que o restante fica com a holding no Brasil. Além de proprietária, essa pessoa também atuará como gerente-geral da lanchonete.
“Esse vai ser o fator de desequilíbrio. Nosso problema não é dinheiro [para investir]. Nós queremos alguém que trabalhe para a gente, que mantenha nossa imagem”, diz Gholmieh.
De acordo com o empresário, o sócio-proprietário terá um retorno fixo mensal de R$ 5 mil (cerca de 1% do investimento inicial), além de 10% sobre o lucro líquido, mais bonificação extra por resultados.
Além de buscar pessoas que queiram ser sócias, a empresa também tem encontrado dificuldades para encontrar pontos para instalar novas unidades.
“Esta tudo muito caro”, reclama Gholmieh. Para as unidades de fora da cidade de São Paulo, o empresário estuda abrir lanchonetes em shoppings centers. “Lá é mais barato.”
No Brasil desde 2002, a Hooters não vinha obtendo bons resultados. A unidade de São Paulo, porém, viu seu faturamento mensal médio crescer 400% (faturamento de R$ 700 mil) com a mudança de local.
Antes em Santo Amaro (região sul de São Paulo), o restaurante mudou para a Vila Olímpia (zona oeste) em novembro de 2010.
“Estamos no meio de um oceano de executivos”, comemora Gholmieh, que há um ano assumiu o comando da marca no Brasil.
Segundo Gholmieh, a unidade de São Paulo passou a ser a terceira que mais fatura no mundo, atrás da de Tóquio e Cidade de Cingapura.
De acordo com o empresário, o crescimento se deve a “uma mudança de gestão, que a deixou mais profissional”. Um escritório foi montado para gerir a expansão da empresa.
FONTE: UOL Economia
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Aleksandra,
Concordo com você. As mulheres brasileiras já possuem uma sensualidade natural que é peculiar.
Não precisamos pagar se já temos isso de graça. rsrsrs
De toda forma, não podemos desconsiderar este novo modelo de gestão.
Abraços,
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