Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Fatia de importados industriais na economia para de crescer.

A participação de produtos industriais importados no consumo da população brasileira parou de crescer depois de dez trimestres consecutivos de aumento, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O coeficiente de importação da economia brasileira caiu 0,2 ponto percentual no terceiro trimestre, na comparação com o segundo trimestre, saindo de 22,3% para 22,1%. O número indica qual é a fatia de importados no consumo geral.

O indicador vinha subindo continuamente desde o primeiro trimestre de 2010. O economista da CNI Marcelo de Azevedo acredita, porém, "que não é possível afirmar ainda que as importações continuarão caindo". Segundo ele, "enquanto os mercados desenvolvidos estiverem em baixa, a produção dos países asiáticos será desviada para economias em crescimento, como a brasileira".

Entre os 27 setores analisados pela CNI, 12 apresentaram queda no coeficiente de importação. O recuo, segundo o estudo da CNI, se explica pela "alta do câmbio e às medidas adotadas pelo governo para a desoneração dos setores industriais". A maior retração foi registrada na indústria de petróleo e biocombustíveis (2,4 pontos percentuais, de 21,2% para 18,8%).

Entre os oito setores que apresentaram aumento no coeficiente de importação, o maior ocorreu no setor de vestuário, que passou de 12,7% para 13,2%. Em seguida vêm os ramos moveleiro e de máquinas e equipamentos, ambos com crescimento de 0,3 ponto percentual, passando de 4,9% para 5,2% e de 42,3% para 42,5%, respectivamente. Os três setores foram beneficiados por medidas do governo neste ano, como a desoneração da folha de pagamento, que substituiu a contribuição patronal para o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) de 20% sobre a folha de pagamento para alíquotas de 1% a 2% sobre o faturamento.

O estudo da CNI também mostrou que a parcela da produção industrial exportada, medida pelo coeficiente de exportação, continuou em 18%. Segundo Azevedo, as "exportações não decolam porque o mercado lá fora está muito ruim". Em nota, a CNI afirmou que "a estabilidade do Coeficiente de Exportação também é resultado das medidas de desoneração da folha de pagamento de alguns setores e da desvalorização do real desde o início do ano".

Os setores que mais ampliaram o coeficiente de exportação foram o do fumo (alta de 3,9 pontos percentuais, de 51,1% para 55%), couros e calçados (0,8 ponto percentual, de 28,9% para 29,7%) e máquinas e materiais elétricos (0,6 ponto percentual, de 13,6% para 14,2%

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