Dilma Rousseff deu um puxão de orelha em Joaquim Levy, conforme previsto, depois que o ministro da Fazenda a chamou de ineficiente.
Aloysio Mercadante, a ineficiência em pessoa, foi quem telefonou para Levy para mostrar a irritação da presidente com o comentário, segundo o Estadão.
Levy “vai se desgastando a cada dia”, disse ainda um cacique do PMDB à Folha.
Um senador da Comissão de Assuntos Econômicos, onde Levy falará na terça-feira sobre seu pacote, também acrescentou:
“Ou surpreende ou vai perder”.
A única forma de Levy surpreender seria apresentar medidas para reduzir a insustentável máquina do governo Dilma, cujos 39 ministérios custam mais de R$ 400 bilhões por ano e empregam 113.869 apadrinhados, sendo 23 mil comissionados somente no Executivo contra 4 mil nos EUA, 400 na Alemanha e 300 no Reuno Unido.
Só os salários consomem R$ 214 bilhões – quase quatro vezes o ajuste fiscal que a presidente quer fazer às custas da sociedade, como apontou a IstoÉ.
Dilma, claro, daria um novo puxão de orelha em Levy se ele sugerisse cortar esses gastos ou insistisse em chamá-la de ineficiente.
O ideal é que o ministro faça as duas coisas como quem pede para sair, e saia dizendo que Dilma não suporta a verdade, não aceita críticas e só admite cortar na carne dos outros.
Só assim para perder ganhando neste desgoverno. Faz de novo, Levy!
Felipe Moura Brasil ⎯ http://www.veja.com/felipemourabrasil
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