Fibras e tecidos à lupa do DNA

[Textile Industry]

Fonte:|portugaltextil.com|

A Applied DNA Sciences abriu um novo laboratório de autenticação têxtil DNA e um escritório europeu no Reino Unido para apoiar o lançamento da sua tecnologia anti-contrafacção em todo o mundo. A parceria com o Textile Centre of Excellence (TCE), em Yorkshire, traça o DNA botânico nas fibras para garantir a proveniência de têxteis acabados e vestuário. «A protecção “Signature” Yorkshire está agora disponível de uma forma acessível economicamente e permite provar a autenticidades dos artigos», explica Bill Macbeth, director-geral da TCE. «O próximo passo será ver as marcas líderes a usar a tecnologia para fazerem uma “auditoria” da sua cadeia de distribuição e identificar onde a substituição de produto teve lugar». E, acrescenta, «há um potencial de mercado massivo em todo o mundo para esta abordagem, com os testes forenses a ficarem agora disponíveis no novo laboratório em Huddersfield». A Applied DNA Sciences afirma que o seu negócio FiberTyping permite aos retalhistas, produtores de fio e até cultivadores de fibras como algodão verificar a fibra original usada para fazer e terminar produtos. É também útil para assegurar o cumprimento com as leis de rotulagem têxtil.

[António Manuel Miranda]

É obvio que todo avanço no sentido de evitar a contrafacção é positivo. Mas as ferramentas que se dispõe a previnir a pirataria não podem ser demasiado complexas e inacessíveis à maioria dos produtores sérios.

A presente ferramente é sem dúvida muito valiosa, mas está disponivel ao produtor normal?
Confesso que não conheço a pleno esta ferramenta, mas acredito que para ser eficiente ela necessita determinar o DNA da origem do produto e depois efetuar o followup do mesmo para identificar a contrafacção.

Portanto, o produtor do item fica sob domínio constante do agente promotor desta inspeção.

No entanto há hoje ferramentas com a mesma eficácia, com respostas em tempo real e onde o produtor do item não fica dependente de agentes externos.