Fonte:|diariodonordeste.globo.com|
O EVa percprre, nesta quarta edição da série "Mãos que fazem história" , o caminho das fibras naturais. Elas podem ser encontradas com abundância em várias regiões do Ceará, a exemplo das palhas de carnaúba, em Itaiçada e Sobral; e de milho, no Cariri
A carnaúba, árvore da vida e símbolo do Ceará, é fonte de renda para muitas famílias. Suas folhas, em forma de leque, são trançadas pelas mãos habilidosas das artesãs. No chapéu ou em peças com design inovador, essa palha é a mais tradicional. Porém, a diversidade de fibras naturais no Estado proporciona infinitas possibilidades de criação, perpetuando uma herança indígena, seguida por várias gerações. Do milho, coqueiro, sisal, cipó, croá, da bananeira, taboa e taboca surgem tramas de diferentes texturas.
Muitas vezes, esses materiais estão disponíveis no próprio quintal de casa, outros vêm da roça ou mesmo do meio da mata. Nada, contudo, limita a criatividade das incansáveis artesãs. Por meio do artesanato, elas se reúnem, se organizam e vão conquistando a independência financeira e também a autonomia da rotina doméstica. Exemplos que nos dão cearenses como Raimunda Lúcia (Itaiçaba), Terezinha Felintro (Juazeiro do Norte), Francisca Jardelina (Guaramiranga) e Helena Jerônimo (Sobral).
Algumas trabalham de forma solitária, seja na calçada das casas, na cozinha, na varanda, não importa. O essencial é ressaltar a persistência, o talento, a sabedoria e a forma como essas mulheres de fibra solidificam suas histórias de vida.
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