Na Fiesp, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria destacou a importância do setor industrial para o desenvolvimento do país. Evento teve a participação da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e representantes do BNDES, Finep e Embrapii.
Durante o Seminário de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico realizado pela Fiesp na quinta-feira (31/8), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou a menor taxa de juros da história para financiamento à inovação para o setor industrial: 4% de juros nominais ao ano. “Precisamos de recurso e crédito compatíveis para inovação”, disse Alckmin, ao reiterar a importância da indústria para o desenvolvimento do país.
Com o anúncio desta quinta-feira, serão disponibilizados para as empresas já em setembro R$ 60 bilhões para inovação até 2026. Esse montante é dividido da seguinte forma: com 4% de juros (taxa referencial de 2% mais 2% de taxa de administração), são R$ 20 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outros R$ 20 bilhões do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) via Finep. Pela Finep e que não precisam ser reembolsados, mais R$ 20 bilhões estarão disponíveis. O programa de neoindustrialização do governo, até agora, é de R$ 106 bilhões.
O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, elogiou a iniciativa de fortalecer e modernizar o parque industrial brasileiro e disse que a indústria será a locomotiva que puxará o crescimento nacional, com equidade e justiça social. Para Josué, o Brasil tem condições de voltar a figurar entre as primeiras oito economias do mundo.
“A indústria de transformação tem um papel relevantíssimo para isso. E a combinação da Reforma Tributária com a depreciação imediata, do Plano Produção (o equivalente ao Plano Safra para a indústria) e este plano de financiamento para a inovação, em condições e prazos adequados, serão os pilares sobre os quais reconstruiremos a indústria no Brasil e poderemos ter desenvolvimento muito acelerado”, pontuou Josué na abertura do evento, que teve transmissão no canal da Fiesp no YouTube.
Alckmin: Precisamos de recurso e crédito compatíveis para inovação. Fotos: Ayrton Vignola/Fiesp
Ele lembrou que sem instrumentos adequados de financiamento à inovação, a indústria de transformação perde muito. “Ela [a indústria] é responsável por dois terços do total de investimento em pesquisa e desenvolvimento feitos no Brasil. Portanto, é natural que a indústria de transformação seja a maior tomadora desses recursos, que estarão disponíveis em prazos e condições adequadas para um processo de inovação”, afirmou o presidente da Fiesp.
A importância estratégica da indústria brasileira para o desenvolvimento foi destacada pelo presidente do Ciesp, Rafael Cervone, que classificou como “absolutamente prioritária para o Brasil voltar a crescer e patamares mais elevados”. Para isso, segundo Cervone, é decisivo o apoio à área de pesquisa e desenvolvimento e tecnológico. “Não podemos ficar para trás, sob pena de dano à nossa competitividade e perda de protagonismo global”.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, entende que a indústria pode ser um grande indutor da inovação e elemento central do processo da nova industrialização do Brasil, em novas bases tecnológicas sustentáveis. “O apoio do Estado precisa ser constante, por meio do fomento. Um país com indústria pujante gera demanda por qualificação para os trabalhadores e melhores oportunidades de emprego e renda”, pontuou.
O evento teve painéis para aprofundar o tema e pode ser visto no canal da Fiesp no YouTube.
Na Fiesp, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria destacou a importância do setor industrial para o desenvolvimento do país. Evento teve a participação da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos e representantes do BNDES, Finep e Embrapii. Fotos: Ayrton Vignola/Fiesp
Painel 1
Diretrizes e focos de ação da política de inovação e desenvolvimento tecnológico
Temas de debates:
Debatedores:
Coordenação:
Painel 2
Aprimoramentos dos incentivos fiscais à inovação pela Lei do Bem
Temas de debates:
Apresentação de pesquisa:
Debatedores:
Coordenação:
Painel 3
Perspectivas para financiamento e subvenção à inovação
Temas de debates:
Debatedores:
Coordenação:
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