Ele não é desses craques de futebol reconhecidos mundialmente, sobretudo fora da Europa.
Mas Gareth Bale, 24 anos, nascido no País de Gales, ex-meia-atacante do Tottenham Hotspur de Londres, além de ter superado o português Cristiano Ronaldo e protagonizar a mais cara transferência do futebol em todos os tempos ao ser contratado pelo Real Madrid por 91 milhões de euros (algo como 282 milhões de reais), pode tornar-se também o jogador número 1 do planeta em ganhos de publicidade e outros negócios.
Hoje este título não está com Messi ou Neymar, ambos do F. C. Barcelona, nem com Cristiano Ronaldo.
Sim, o número um em faturamento nesse campo — 47 milhões de dólares, este ano, até agora –, atesta a revista de economia e negócios Forbes, é o velho e bom astro inglês multimídia David Beckham, 38 anos, 21 de carreira, recém-aposentado do futebol após cinco meses e seu décimo título de campeão nacional, desta vez pelo Paris Saint-Germain.
Mas Bale vem com tudo.
Atualmente, embolsa uma fortuna não revelada para ser o garoto-propaganda da gigante de videogames norte-americana EA Sports. No Reino Unido, tem contrato de 2,1 milhões de libras esterlinas anuais (pouco mais de 7,5 milhões de reais) com a Adidas.
Com a operadora de comunicações British Telecom, que detém os direitos de transmissão das partidas da Premier League — a riquíssima primeira divisão inglesa –, mantém outro acerto, milionário, para as três próximas temporadas.
Agora, no Real, ele precisará desfazer este último trato, da mesma forma como sucede com outro contrato de muitos zeros (os dados também não foram divulgados) com a rede de TV americana NBC para ser a imagem da Premier nos Estados Unidos.
A vitrine do Real, porém, é espetacular. Bale faz parte dos planos do “maior time do século XX” para se lançar com mais vigor nos mercados asiático e latino-americanos, onde perdeu terreno com o sumiço do futebol de Kaká, popular até na China.
O novo contratado, seis anos mais novo, segue o modelo Kaká de bom moço: bonitão, alto (1m86), olhos verdes, vive com a namorada de adolescência, a galesa de ascendência italiana Emma Rhys-Jones, e a filhinha Alba Violet, não gosta de baladas, não bebe nem fuma e é muito apegado aos pais, à irmã, ao cunhado, aos sobrinhos e ao avô.
Tão família que, na cerimônia de apresentação no estádio Santiago Bernabéu, trouxe do Reino Unido até a sogra.
O preço da camisa 11 original com o nome “Bale” é de 95 euros (perto de 300 reais). É só fazer as contas…
Com o poder de divulgação do time de Madri, é praticamente certo que a imagem de Bale ganhe o mundo, e até que seu peculiar penteado — curto nas laterais, risca retíssima à esquerda, cabelo todo para a direita, espetado para fora — se torne moda entre a garotada, tal como ocorreu com Neymar, cujo corte “moicano”, de há muito abandonado, além de fãs, alcançou até jogadores da Rússia, do Vietnã e do Egito, e cujas melenas não saem do noticiário.
Tal como outras estrelas do futebol, Bale também tem planos para incursionar por outros terrenos, como empresário.
Recentemente, protagonizou a capa da edição britânica da revista de estilo masculina Esquire em uma reportagem sobre moda, um de seus interesses comerciais. E já inscreveu no Intelectual Property Office do Reino Unido (o departamento oficial de marcas e patentes) o logotipo que utilizará, baseado no coração que faz com as mãos quando marca gols e tendo, dentro, o número 11.
Se tudo andar bem, e se a feiúra do logotipo for deixada em segundo plano pelos fãs, calcula-se que só com sua marca em roupas, mas também em joias masculinas, outros apetrechos — como cintos, gravatas, lenços — e perfumes, possa começar faturando 4 milhões de euros anuais (12.5 milhões de reais).
Ah, sim, seu salário no Real. É sigiloso, mas fala-se em 1 milhão de euros (3,1 milhões de reais) líquidos por mês.
Nada mal, para quem ainda nem estreou no novo clube.
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