Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Gastos públicos subiram de 14% em 1997 para 19% do PIB em 2013: precisamos falar sobre Kevin!

Uma reportagem no GLOBO hoje mostrou como os gastos públicos têm aumentado no país nos últimos anos, mesmo em relação ao PIB. Independentemente se é PSDB ou PT no poder, o fato é que a tendência de expansão dos gastos é clara, e boa parte disso se deve ao que está determinado pela própria Constituição:

As despesas do governo federal crescem sistematicamente desde 1997, levando junto o montante de impostos cobrados no país pela União. Segundo especialistas, o crescimento dessas despesas está muito associado aos gastos vinculados ao salário mínimo, que vem tendo reajustes acima da inflação desde os anos 1990. Somente as transferências sociais, aposentadorias públicas e privadas, seguro-desemprego e abono salarial respondem por 72,5% das despesas públicas, segundo cálculos do especialista Raul Velloso.

Gastos Públicos

— A chamada grande folha de pagamento cresce com os reajustes do mínimo e com o envelhecimento da população. Aumenta em valor e em quantidade de pessoas atendidas — afirma o economista.

Dessa forma, os gastos do governo federal subiram de 14% do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pelo país em um ano) em 1997, para 18,8% no ano passado. Já a carga de impostos cobrados pela União, também em proporção do PIB, passaram de 18,1% para 25,3%no período.

— O pior do crescimento das despesas é que os números não traduzem a totalidade dos gastos. Nos últimos anos, parte das despesas é postergada, tratada como empréstimo, empurrada para bancos estatais. O percentual da despesa certamente é maior — afirma o economista José Roberto Afonso, do Ibre, da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Escrevi em minha coluna da Veja impressa um texto sobre isso, fazendo uma analogia com o filme “Precisamos falar sobre o Kevin”. O Brasil se encontra em uma encruzilhada. É preciso realizar reformas estruturais, reduzir o tamanho do estado, desarmar as bombas-relógios criadas pelo modelo assistencialista que só transfere recursos, desestimulando a criação de riqueza.

Não é mais viável sustentar esse welfare state. O Brasil vai ficar velho antes de ficar rico. A conta não fecha. Não podemos brincar impunemente de ser uma Escandinávia, ainda mais quando não temos nada parecido com sua liberdade econômica e seu império das leis. O estado deve recuar. Precisamos de um novo “pacto social” com mais liberdade de mercado e menos paternalismo e assistencialismo. Já!

Rodrigo Constantino

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