"O nosso maior propósito é trazer contribuições, de forma cada vez mais pragmática, para que possamos mudar essa fotografia da indústria no Brasil declinante na participação do PIB nos últimos anos. Temos nos dedicado a duas frentes: a do Custo Brasil e a de construção de uma política industrial que não seja compensatória, mas sim indutora de competitividade para as empresas aqui instaladas”, disse Castro.
Fazer política industrial é contribuir para reduzir a desigualdade e melhorar a renda no país
Convidado dessa reunião do Copin, o secretário Uallace Moreira ressaltou a relevância do apoio do setor industrial nas propostas que o governo tem implementado e discutido. Ele afirmou que o executivo tem trabalhado para avançar na construção de uma nova política industrial e destacou, ainda, que é preciso reforçar a real narrativa da política industrial para o Brasil.
“O argumento básico é que fazer política industrial é contribuir para que seja reduzida a desigualdade e melhorado o nível de renda no país. Não tem porque ter vergonha de defender a política industrial local, o mundo inteiro tem feito isso”, disse o secretário.
Segundo Moreira, pensar na indústria é pensar numa transformação estrutural do país para um avanço. "É importante a gente mostrar para a sociedade, agora, que essa política industrial vai fazer uma transformação estrutural na economia brasileira, que vai fazer com que o setor de serviços se transforme, numa perspectiva de demandar o tipo de emprego que atende a demanda dessa nova indústria, da indústria 4.0, da transição energética”, avaliou.
Outras pautas abordadas no encontro
Além da nova política industrial brasileira, fizeram parte do encontro pautas como o Brasil Mais Produtivo e o relatório do grupo de trabalho de gás para indústria, entregue ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI).
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