Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Hering obtém lucro de R$ 212 milhões em 2010. Resultado é 54,2% maior que o do ano retrasado

Fábrica da Hering em Blumenau, SC

Hering: lucro líquido cresceu 54% em 2010

 

São Paulo – A Hering, empresa que atua no varejo de vestuário, encerrou 2010 com lucro de R$ 212,01 milhões, informam balanços contábeis da companhia divulgados na noite desta quinta-feira (3).

O resultado é 54,2 % maior que o de 2009, quando a companhia embolsou R$ 137,52 milhões. Já a receita líquida subiu 40,6%, para R$ 1,01 bilhão, ante arrecadação de R$ 720,9 milhões durante o ano de 2009. O lucro bruto somou R$ 501,9 milhões de reais. A cifra representou uma alta de 47,3% sobre o ano anterior.

As despesas operacionais totalizaram R$ 248,5 milhões de reais, ante os R$ 206 milhões reais de 2009. Com isso, o lucro operacional foi de R$ 263,5 milhões de reais. A Hering encerrou dezembro com patrimônio líquido de R$ 369,4 milhões de reais. O montante representa um avanço de 16,8% sobre os R$ 316,4% reais com que fechou 2009.

 

FONTE: PORTAL EXAME

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Comentário de António Manuel Miranda em 9 março 2011 às 15:29
A notícia do lucro da Cia Hering me deixa muito contente.
Foi a primeira empresa que trabalhei quando me formei técnico têxtil, em 1972. Naquele tempo ele era a referência em malharia.
Uma empresa com mais de 130 anos de existência que soube se reinventar  e se rejuvenescer em um momento muito dificil para ela e por inspiração e gestão do Fábio Hering saiu da condição de uma produtora de malhas tradicional para uma empresa de moda.
Espero que esses resultados positivos sejam maiores a cada ano.
Comentário de Tadeu Bastos Gonçalves em 8 março 2011 às 9:09
Mesmo no nordeste, onde as indústrias manufatureiras são atraídas justamente por oferecer oportunidade de trabalho para muita gente, a faixa etária média para costureiras ou costureiros, é de 35 anos (em São Paulo acima de 40 anos). Nada estimula os jovens a se iniciarem nesta profissão, até por falta de cursos regulares. As empresas não se preocupam com esta formação e desejam profissionais prontos, daí a inflação de salários. Mesmo quando há cursos profissionalizantes, as empresas não acatam os aprendizes por falta de experiência...??? Hoje em São Paulo, a renovação só se dá via imigrante ilegal, boliviano ou peruano. Algo como aconteceu com USA na década de 80, onde só se viam haitianos e hondurenhos. Num futuro próximo, faltarão pessoas treinadas para montar peças da produção de tecidos e malhas que o que sobrar da indústria têxtil produzir. Pessimismo, não, leitura de uma situação presente. A cartilha socialista que nos rege precisa voltar os olhos para este lado...
Comentário de Carlos Roberto Araújo Daniel em 8 março 2011 às 7:19
Qual foi a participação das uniddes terceirizadas no Nordeste? Onde estão localizadas pelo menos 26 unidades produtivas em pequenas cidades do Rio Grande do Norte, será que a precarização da mão de obra não teve algum reflexo? É um caso a ser avaliado, concordo com o Tadeu, será que o quadro mudou?
Comentário de Gustavo Pereira dos Santos em 5 março 2011 às 9:40

A maioria das empresas que produzem seus proprios insumos(Industrial) ,e tem uma marca reconhecida no mercado, partiram para comercializar sua própria marca e estão obtendo ótimos resultados.

Eles conseguem vender como preços menores  e conseguem com isto atender as classes B,C e D que foram as que mais cresceram no pais.

Este é mais um segredo da moda.

Comentário de Alexander Guilherme Swierczynski em 4 março 2011 às 23:29

A Hering, com inumeras dificuldades alguns anos atrás, inclusive com uma forte tendência em trilhar o caminho de outras centenárias que acabaram desaparecendo ou estão a caminho, se reinventou. Com coragem, determinação, fazendo a lição de casa, olhando para a frente com os "farois altos" e quebrando grandes paradigmas e preconceitos voltou a crescer no segmento que mais fascina quem mexe com comércio. Parabéns Fábio Hering!

Comentário de Tadeu Bastos Gonçalves em 4 março 2011 às 20:35

a Hering foi a Empresa do Ano em 2009, segundo avaliação da Maiores e Melhores da revista Exame.

Na oportunidade, seu presidente em entrevista a revista, afirmou que produz apenas 50% do vende, terceiriza no Brasil outros 20% e importa 30%. Isto em 2009. Será que estes números também se modificaram? Da forma como está a indústria do vestuário aqui, aliciando costureiras dos vizinhos e inflacionando o mercado de mão-de-obra, deve ter se modificado favorecendo a importação. 

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