Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Importadores árabes que estão em São Paulo, a convite da Câmara Árabe, têm suas primeiras impresões sobre a indústria brasileira

Fonte:|portalmoveleiro.com.br|

São Paulo/ SP – Representantes de empresas árabes que estão em São Paulo, a convite da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, tiveram ontem seu primeiro contato com a indústria brasileira. Eles são importadores de produtos para hotéis, restaurantes e hospitais que vieram ao Brasil para participar da Nova Equipotel, feira de bens e serviços para hotelaria, que começou ontem (14) na capital paulista.

Pela manhã, os empresários estiveram na sede da Câmara Árabe, onde foram recebidos pelo vice-presidente de Marketing, Rubens Hannun, e o secretário-geral, Michel Alaby. Além de uma apresentação de Alaby sobre a economia brasileira, eles assistiram a uma palestra do analista de Desenvolvimento de Mercado da Associação Brasileira das Indústrias de Móveis de Alta Decoração (Abimad), Bruno Silveira, e outra do Coordenador do Departamento de Inteligência Comercial da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Guilherme Amorim.

Silveira destacou, por exemplo, que muitos importadores, quando vêm pela primeira vez ao Brasil, ficam surpresos com a variedade dos móveis fabricados no país, desde os mais simples aos mais sofisticados, e com o volume da produção. É uma indústria que fatura mais de R$ 20 bilhões ao ano e exporta mais de US$ 1 bilhão.

Na mesma linha, Amorim ressaltou que o setor têxtil e de confecção movimentou US$ 43 bilhões no ano passado e exportou o equivalente a US$ 2,4 bilhões. Ele acrescentou que no Brasil estão presentes todos os segmentos da cadeia produtiva, desde a lavoura do algodão, por exemplo, até a fábrica de roupas mais elaboradas, incluindo produtos para cama, mesa e banho.

Esses dois setores estão presentes na Equipotel, além de outros que despertam o interesse dos importadores árabes. A gerente da divisão de fornecimento para hotéis e restaurantes da Med.I.C.A, companhia da Jordânia, Rana Khoury, busca, entre outros itens, louças, talheres a alimentos.

“Queremos ver como ampliar nossa divisão de hotelaria”, disse ela, que atualmente importa mercadorias de outras origens. Como a empresa fornece para hospitais, Rana quer conhecer também exportadores de móveis hospitalares. Ela acrescentou que a companhia trabalha não só com o mercado jordaniano, mas também com outros países do Oriente Médio, como o Iraque.

Já Tarek Amin, dono da egípcia Taco, fornecedora de porcelanas para hotéis, quer saber as características dessa indústria no Brasil. Durante os encontros de negócios, ele pretende avaliar fatores como preço, qualidade e tamanho da produção para decidir se vale a pena ou não importar os produtos brasileiros. Atualmente ele só trabalha com mercadorias egípcias. “Estou aberto”, afirmou.

Também pela primeira vez no Brasil, Joyel Sebastian, da Shura Trading, de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, está em busca de exportadores de alimentos e bebidas, já que a companhia distribui tais produtos para hotéis. Ele tem especial interesse em café, mas também em sucos de frutas e “tudo o que for relacionado a hotéis” nos segmentos de alimentos e bebidas. A Shura pertence a um grande grupo empresarial de Abu Dhabi, o Al Mazroui.

Ao todo, representantes de cinco empresas árabes vão participar, amanhã e depois, de rodadas de negócios com companhias brasileiras na Equipotel. A Câmara Árabe agendou, em média, 30 reuniões para cada um dos importadores. A entidade tem um estande na feira.

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