Fonte:|revistafator.com.br|
Pesquisa sobre o setor de manutenção revela os investimentos da indústria no segmento.
A indústria da manutenção deverá movimentar mais de R$ 120 bilhões em 2010, segundo a pesquisa Mapa da Manutenção, realizada pela Associação Brasileira de Manutenção (Abraman). O investimento atual é 33% maior do que na última edição da enquete, quando as empresas revelaram um aporte de R$ 90 bilhões na área. O crescimento está diretamente ligado ao aumento da produção e a investimentos para evitar paradas não programadas e acidentes ambientais. O levantamento foi realizado com as maiores empresas do país. Foram consultadas companhias dos setores de papel e celulose, petróleo e gás, siderúrgico, saneamento, metalúrgico, petroquímico, têxtil, energia, transporte e automotivo. A sondagem completa será apresentada no 25º Congresso Brasileiro de Manutenção, que acontece entre os dias 13 e 17 de setembro em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul.
Do total dos investimentos, as empresas deverão gastar, de acordo com a composição histórica dos custos de manutenção, 33% com material, 31% com pessoal próprio e 27% com serviços contratados. Contudo, um outro aspecto chama a atenção na pesquisa: o aumento da rotatividade do pessoal de Manutenção. O turnover passou de 2,39% na edição do biênio 2008 para 3,7% na última pesquisa. Esse aumento decorre da redução do quantitativo do pessoal próprio das empresas, provavelmente em consequência dos efeitos da crise econômica, que se verificou em 2008 e 2009, e da pequena variação, de 41,39% para 40,15%, da relação entre o pessoal contratado e do total de executantes dos serviços de manutenção.
Ainda segundo a sondagem, para 44% das empresas ouvidas, a idade média de equipamentos e instalações varia de 11 a 20 anos. No entanto, 31% das companhias têm ativos entre novos e com dez anos de utilização. Apenas 25% das indústrias, que responderam à pesquisa, afirmaram possuir máquinas e plantas com idade superior a 21 anos.
“É importante destacar que as empresas declararam na pesquisa um aumento da manutenção corretiva e a redução da preditiva, permanecendo o nível da preventiva. Em contrapartida, verificou-se discreto aumento na indisponibilidade devido à manutenção, embora a disponibilidade operacional dos equipamentos, que mede o valor médio do tempo em que os ativos físicos estiveram aptos para produzir, tenha ficado em 90,27%. Esse número está dentro dos padrões internacionais”, explica José Eduardo Lobato, presidente da Abraman.
O presidente da associação ainda destaca que o custo da manutenção permanece em 4,14% em relação ao Patrimônio Imobilizado e ao Faturamento Bruto das empresas. “Esse dado está acima da média mundial, que fica em 4,12%”, afirma Lobato.
A última sondagem também revela a tendência, que é percebida desde 2005, do crescimento do nível hierárquico da “Gerência de Manutenção. Isso significa ênfase na Gestão e, por consequência, necessidade, cada vez maior, de pessoal especializado (conhecimento, capacidade e competência) na condução da gestão da manutenção nas companhias. A pesquisa mostra que 51,28% das empresas demandam por mão de obra com maior grau de especialização, além de exigir cada vez mais a capacitação do profissional de manutenção em mais de uma especialidade.
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