Fonte: Brainstorm Design
E esse processo vem proporcionando cada vez mais condições para pequenos e microempreendedores ingressarem nesse ramo.
Em 2010 um estudo com Castro e Brito apontou um crescimento de 72% de empregos na indústria de confecções no espaço goiano. A capital, Goiânia teve um aumento de 64% nesse período e sua vizinha Aparecida de Goiânia, ainda na região metropolitana, teve um aumento de 346% no mesmo período.
Essa configuração industrial, focando na indústria da moda em Goiás não é recente, teve início na década de 1970, como as confecções se concentravam principalmente no sul e no sudeste, em Goiás teve a necessidade de começar a produzir roupas.
Essa configuração se fortaleceu a ponto de as confecções começarem a se organizar a fim de melhorar a dinâmica de vendas, e por isso começou a surgir o que o SEBRAE chama de APL, Arranjo Produtivo Local, como podemos ver nesse mapeamento do BNDES. Uma das principais vantagens das APL’s foi que o mercado consumidor do norte e nordeste ampliou as compras no atacado goiano. Hoje Goiás vende moda para todo cenário brasileiro, de norte a sul, e já exporta seus produtos. A dinâmica da indústria de confecções em Goiás tende a terceirização, facilitando o processo produtivo para o micro e pequeno empresário, que as vezes não pode investir em maquinário e mão de obra.
Em Goiânia tem uma região conhecida como Campinas onde podemos comprar tecidos e malhas de mais variados tipos sem necessitar comprar uma peça fechada com representantes. Espalhado em toda região metropolitana temos cortadores e costureiras(facções) onde podemos concluir o processo produtivo da peça do vestuário.
Cada vez mais, percebemos uma especialização dos setores terceirizados como os cortadores que passam a oferecer serviços informatizados como o caso do CAD que auxilia encaixando as peças com bastante eficiência reduzindo o consumo e acelerando o processo e costureiras com máquinas de costuras próprias para certos tipos de artigos, ou mesmo a facção em si especializada em um determinado segmento como modinha, fitness, camisaria e outros. Ou seja, o espaço goiano favorece todos os níveis empreendimentos, podendo o empreendedor começar produzindo só 10 peças até a quantidade em que deseja, fortalecendo em todos os níveis a industria da moda em Goiás.
Fora o processo produtivo, começa a terceirizar o processo de criação e desenvolvimento das peças, surgindo escritórios de criação e modelagem, incluindo até mesmo pilotagem, podendo o empresário livrar se de encargos trabalhistas com essa categoria que é por vezes muito cara devido seu nível de especialização.
Este favorece desde o pequeno que lança uma ou duas coleções anuais até o grande que lança 4 coleções anuais, e até mesmo o mercado de Fast Fashion que chega lançar uma coleção semanal.
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