Fonte:|jovempan.uol.com.br|
Apesar de excelência, setor precisa de investimento em infraestrutura para poder competir
O patamar do câmbio, os juros altos e a deficiência de infraestrutura e avalanche de produtos importados atrapalham o crescimento da indústria
têxtil do Brasil. Os empresários assinalam que o país precisa criar
condições para garantir a competitividade frente às outras nações.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil, Aguinaldo
Diniz Filho, afirmou que a indústria nacional tem excelência dentro da
fábrica. Falando ao repórter Daniel Lian, ele ressaltou a necessidade de isonomia e diminuição de tributos para incrementar as exportações.
http://p.audio.uol.com.br/jovempan2/www/mp3/2010/11/15/151110EDINDU...
O empresário Josué Gomes da Silva diz que a falta de infraestrutura
encarece os produtos e que a indústria brasileira tem condições de ser
competitiva. Mas o presidente do maior grupo têxtil do país enfatiza
que, para assegurar o equilíbrio, são necessárias medidas para acabar
com as distorções.
O ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, diz que o governo está
ciente das dificuldades e toma providências junto à OMC para evitar a
concorrência desleal. De acordo com ele, o país confere o uso de
artifícios, como medidas anti-dumping e de salvaguarda.
Para Miguel Jorge, o produto brasileiro tem que ser frequentemente
melhorado e barateado. Ele informa que o campo têxtil é modernizado com
auxílio do BNDES e que mecanismos tentam equalizar o câmbio. Para a
Fiesp, as empresas nacionais já largam em desvantagem e o Brasil corre o
risco de perder mercado porque os custos sobrecarregam a produção. De
acordo com a entidade, as exportações brasileiras são drasticamente
afetadas pelo descompasso.
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