“Moedas estrangeiras, como o Dólar, são feitas para exportar. A nossa, não”, diz o presidente do Sindicato da Indústria Têxtil de Pernambuco (Sinditêxtil), Oscar Rashe Ferreira. “O
polo de confecções do Agreste é formado entre 15% e 20% por produtos
importados. E a tendência é importar ainda mais”, completou.
O diretor do Sindicato da Indústria do Vestuário do Estado de Pernambuco (Sindivest-PE) e conselheiro da Abit, Fred Maia, também afirma: “estamos
deixando de vender e passando a comprar”. Para ele, a indústria
nacional está perdendo mercado porque o Governo concede incentivos
fiscais para distribuidoras instalarem-se no Estado.
Já o gerente Geral de Projetos Intersetoriais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Felipe Chaves, defende que “o
Estado apóia benefícios fiscais para empresas de tecidos que não são
produzidos aqui. Além disso, não apoiamos exportação de produtos de
confecção. Damos benefícios, por exemplo, aos tecidos de poliéster, mas
quando começarmos a fabricar em Suape, no início do ano que vem,
tiraremos o benefício”.
Além da valorização do Real, indústrias precisam enfrentar o aumento do preço do algodão. De acordo com Oscar Rashe Ferreira, no ano passado, uma libra de algodão custava
R$ 1,40. Hoje, está por R$ 2,50. “Houve uma queda da produção de algodão
mundial. Como o Brasil é exportador do produto, faltou para o mercado
interno e o preço subiu”, analisa. “A indústria têxtil vai crescer entre
8% e 10% neste ano, mas a causa é o aumento do Produto Interno Bruto
(PIB) brasileiro”, completa.
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