Entidade defende o estímulo às exportações como forma de garantir a ampliação da participação da indústria de transformação no PIB brasileiro
Mayara Moraes, Agência Indusnet Fiesp
Sob a liderança Jackson Schneider, novo presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior (Coscex) e presidente da Embraer Defesa e Segurança, foi realizada, na manhã desta quarta-feira (30/3), a primeira reunião do Conselho, na sede da Fiesp. O objetivo do encontro era definir as diretrizes que vão pautar a atuação da entidade na esfera do comércio e das relações internacionais.
A Fiesp entende que a ampliação da inserção de produtos de maior valor agregado no mercado externo é fundamental para o crescimento da participação da indústria de transformação no PIB brasileiro e a geração de empregos. A agenda ganhou prioridade na Federação da indústria paulista desde que Josué Gomes da Silva assumiu o comando da entidade, em janeiro deste ano.
Durante o encontro, Josué Gomes da Silva saudou Jackson Schneider e enalteceu o desempenho da Embraer na promoção do comércio exterior. “Era muito importante ter alguém [na presidência do conselho] que tivesse experiência nos mercados internacionais e na exportação de produtos de maior valor agregado”, disse Josué. “Não é fácil competir com a Boeing e a Airbus, mas a Embraer compete, e com grande competência”, acrescentou.
Para Jackson Schneider, uma das maiores missões do Coscex será identificar as estratégias adotadas pelos empreendimentos brasileiros inseridos no mercado externo e replicar os modelos bem-sucedidos.
“Todas as empresas aqui representadas têm uma história de sucesso”, disse Schneider. “Ouvindo essas histórias, talvez a gente possa apontar caminhos para que outras empresas também tenham experiências exitosas”, completou.
O Coscex contará com a expertise da equipe técnica do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp (Derex) para agir em cinco frentes: a) aspectos tributários e regulatórios; b) política comercial; c) promoção comercial; d) investimentos para exportação; e e) financiamento às exportações.
“Vamos atuar de maneira coordenada nos planos estratégico e executivo para defender uma reforma tributária ampla, estabelecer canais de comunicação com o governo para lidar com barreiras comerciais, e buscar um aumento da participação do Brasil nas cadeias globais de valor”, afirmou Schneider.
Hoje, o Derex desenvolve trabalhos e oferece assessoria para as empresas industriais nas áreas de 1) Defesa Comercial, 2) Administração Tarifária e Acordos Comerciais, 3) Análise de Comércio Exterior, 4) Promoção Comercial, 5) Investimentos e Relações Exteriores, e 6) Serviços de Comércio Exterior.
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