1ª edição do Hackathon Brasileiro de Inteligência Artificial da Intel selecionará 3 startups de IA com tecnologias que podem mudar o mundo.
A Intel está liderando uma série de iniciativas de inteligência artificial (IA) no Brasil que têm o potencial de auxiliar no enfrentamento de alguns dos maiores desafios globais. A mais recente delas é a 1ª edição do Hackathon Brasileiro de Inteligência Artificial, que acontece hoje (17/7) e amanhã (18/7) no escritório da companhia em São Paulo, e tem como foco minimizar a pobreza e as mudanças climáticas em todo o mundo.
Para participar do Hackathon, foram selecionadas empresas/startups em estágio inicial, operando no mercado brasileiro com técnicos e/ou engenheiros capazes de executar as tarefas de programação em IA. Das mais de 70 empresas inscritas, foram selecionadas 14 empresas para participar dos desafios.
Um comitê da empresa avaliará as propostas e os três escolhidos farão parte do programa Intel Liftoff for Startups, que permite que startups acessem a potência computacional necessária para resolver seus desafios técnicos mais críticos.
Entre os benefícios, o programa oferece cursos on-line gratuitos e workshops; consultoria e suporte de engenharia; treinamento e certificação com desconto; convites para eventos e fóruns com especialistas; oportunidades de comarketing e networking; além de acesso à tecnologia de ponta e recursos de desenvolvimento, como o próprio Intel Developer Cloud – programa da Intel que auxilia desenvolvedores e outras empresas a acelerarem IA fornecendo inovações de hardware e software da fabricante.
Gisselle Ruiz Lanza, diretora-geral para a América Latina e vice-presidente de marketing e vendas da Intel, destacou ao IT Forum a importância das iniciativas, enfatizando a necessidade de um ecossistema robusto e colaborativo para promover a inovação tecnológica de forma ética e responsável.
“Estamos apenas nas fases iniciais da IA, mas já podemos ver como ela está transformando nossas vidas em diferentes setores. Temos várias soluções de IA incluindo a democratização da tecnologia.”
Gisselle destaca que o sucesso das iniciativas está intrinsecamente ligado a parcerias estratégicas, incluindo academia e o governo. No Hackathon, a colaboração com a Amcham Brasil e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC) fortalece o ecossistema de inovação no País, conta. “Acreditamos na colaboração público-privada e na academia para aprender e melhorar continuamente. Com a IA, estamos avançando em diferentes aspectos, desde a democratização da tecnologia até a capacitação de pessoas. Nossa visão é ampla e inclui programas de educação, inclusão digital e desenvolvimento de habilidades”, assinala Gisselle.
“Estamos proporcionando uma plataforma para que as startups mostrem seu potencial em IA, focando em temas prioritários como pobreza e crise climática. Vemos muita transformação de ideias em impactos concretos, e isso nos dá energia para acelerar o ecossistema nacional”, diz Abrão M. Árabe Neto, CEO da Amcham Brasil.
Carlos Alberto de Matos, coordenador geral do MCTI, reforça o compromisso do governo federal em alinhar os avanços científicos e tecnológicos com o combate à pobreza e os desafios climáticos. “A nova estratégia da indústria Brasil está conectada aos desafios do milênio e aos objetivos de desenvolvimento sustentável, e nossa parceria com a Intel é crucial para alcançar esses objetivos”, afirma Matos.
Durante o primeiro dia do evento, sete startups destacaram como suas soluções de inteligência artificial podem contribuir ativamente para a redução da pobreza e questões climáticas. Confira.
Usando dados para transformar negócios e tornar a IA mais acessível, a solução de internet das coisas (IoT) da Spyskytech.com conecta múltiplos dispositivos, como câmeras em lojas e drones para monitoramento em tempo real de cidades em possíveis situações de crise. Segundo a empresa, o desafio agora é escalar a solução, melhorando a performance da IA e reduzindo a latência, tudo baseado na nuvem.
A startup apresentou o Firewatch, solução que monitora o risco de queimadas com mapas de calor. A empresa criou a solução para salvar vidas, fornecendo dados precisos em tempo real e alertando os bombeiros sobre incêndios florestais e urbanos, conta João Lopes, CEO da empresa.
A CEO da startup, Sarah Fernn, explica que a missão da empresa é prover educação profissional e empregabilidade para adultos neurodivergentes. “Nosso desafio não é tecnológico, mas ser acessível para autistas adultos, utilizando a API da OpenAI para oferecer educação personalizada em STEM”, diz.
Adriano Taveira, CEO da startup, conta que a empresa busca qualificar pessoas para o trabalho por meio de soluções de IA generativa. “Nosso objetivo é ajudar companhias e indivíduos a se qualificarem exponencialmente”, explica ele.
Phelipe Braga, sócio-fundador da EdTech, destaca que 25% dos alunos sofrem de ansiedade, bullying e depressão. “Por isso, nossa solução trabalha com escolas para levar uma ferramenta de bem-estar emocional para os estudantes.”
Trata-se de uma plataforma que analisa e identifica pretensões a doenças, obesidades, diabetes e outras (principalmente em crianças).
A startup prevê quando e onde um evento climático pode ocorrer no futuro, como inundações, tempestades, furacões, deslizamentos, seca e temperaturas extremas.
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