O Itamaraty, por meio da assessoria de imprensa, informou que a modelo brasileira detida na China por suspeita de trabalhar ilegalmente naquele país continua recebendo o apoio da Embaixada Brasileira em Pequim. Nesta sexta-feira (16), o deputado federal Vieira da Cunha (PDT-RS), amigo da família da jovem de 19 anos, afirmou que ela conta com o auxílio de um advogado contratado pela Embaixada do Brasil em Pequim para defendê-la. O Itamaraty não confirmou a informação e se limitou a dizer que o governo brasileiro tem prestado toda a assistência consular à garota.
A prisão ocorreu em 8 de maio deste ano. Amanda Griza é a única brasileira entre o grupo de 60 modelos detidas pela polícia chinesa pela acusação de trabalharem de forma ilegal. A mãe dela, Helena Griza, explica que a a modelo entrou no país com um visto de negócios e não sabia que a atividade seria ilegal. "Ela foi selecionada por uma agência de modelos chinesa para passar 120 dias em Pequim e mais dois meses em Hong Kong. Depois disso, a Amanda voltaria para o Brasil", explicou. Amanda começou como modelo aos 11 anos e chegou a atuar no México.
De acordo com a assessoria de imprensa do Itamaraty, o setor consular da Embaixada do Brasil em Pequim está mantendo contato tanto com Amanda quanto com as autoridades locais chinesas, além de repassar todas as informações para a família da jovem.
O deputado Vieira da Cunha comenta que pediu ao Ministro do Trabalho, Manoel Dias, para entrar em contato com o Ministro do Trabalho chinês. "Se o empresário chinês que contratou a garota não cumpriu com o que estabelece a legislação do país, ela não pode ser penalizada por isso", afirmou Vieira da Cunha.
Amanda é natural do Rio Grande do Sul, mas sua família vive há sete anos em Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. Os pais dela são proprietários de um salão de beleza no município.
Jovem seria solta 72 horas depois da prisão
O fato ocorreu na última quinta (8), quando policiais chineses simularam uma seleção de modelos e prenderam 60 estrangeiras, entre elas Amanda. No último contato que teve com a família, ela usou um aplicativo do telefone celular para contar, pela internet, o que estava acontecendo.
Por meio de contato com colegas de Amanda que não foram flagradas pela polícia chinesa, a família obteve a informação de que a gaúcha seria solta em um dia. O prazo, no entanto, aumentou para 72 horas, mas até a noite desta sexta, no Brasil, ela continuava detida.
Preocupados, os pais conseguiram contato com uma vice-cônsul brasileira na China, que conversou com as autoridades e visitou a modelo. O encontro aconteceu na quinta (15), quando a vice-cônsul brasileira entregou à modelo uma carta enviada por e-mail pela mãe da jovem.
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2014/05/itamaraty-afi...
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Só no Brasil temos entrada livre para trabalhar,sem serem incomodados pelas autoridades.
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