Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Já está cansativo, porém mais uma vez Algodão renova máximo histórico

No ano passado o preço do algodão valorizou mais de 100%.

No ano passado o preço do algodão valorizou mais de 100%.


 

O preço do algodão avançou ontem (07/03) o máximo permitido pelo mercado de Nova Iorque.

O atraso nas colheitas de algodão dos EUA estão a provocar a escalada do preço da fibra nos mercados internacionais. Os especialistas consultados pela Bloomberg notam que as actuais reservas estão num nível demasiado baixo, e temem que os preços possam continuar a subir, visto que "os mercados estão a ser conduzidos por sentimentos, e não por factos", disse à Bloomberg Han Sung Min, do Korea Exchange Bank Futures.

Os contratos de algodão para entrega em Maio disparavam 3,3% para 2,1970 dólares a libra, máximos de sempre, enquanto os contratos para entrega em Março aceleravam para 2,27 dólares, a sinalizar a preocupação com o nível dos 'stocks'.

Nos EUA, a colheita do algodão deste ano não vai estar pronta a consumir antes de Agosto, escreve a agência noticiosa, o que está a aumentar o nervosismo em torno das reservas desta matéria-prima.

É que a procura por parte da China está também a aumentar desde o final do ano passado, com o gigante asiático a sinalizar que pode importar mais 13,9% de algodão do que no ano passado, ou 6,8 milhões de toneladas métricas. O país é o maior consumidor da fibra, em termos globais, e é o principal responsável pelo crescente nervosismo nos mercados das matérias-primas.

No mesmo sentido, também o preço do café está a disparar pelo terceiro dia consecutivo com os receios de que a falta de chuvas no Vietname provoque uma quebra significativa nas colheitas.

"Os investidores estão preocupados com a quebra nas reservas do Vietname", notou Andrea Thompson, da CoffeeNetwork.O mercado das matérias-primas continua assim a reflectir o nervosismo provocado pelos conflitos no mundo árabe, que está a provocar uma escalada generalizada das 'commodities'.

O petróleo é a matéria-prima que mais se tem ressentido, com os preços do 'ouro negro' a escalar para máximos de dois anos, enquanto os investidores temem que ao Egipto e à Líbia se juntem outros países exportadores de petróleo.

Na sessão de hoje o ouro também renovou máximos históricos, com os investidores a preferirem a segurança dos chamados activos de refúgio. O metal precioso tocou hoje os 1.444,4 dólares, em Londres.

 

FONTE: ECONOMICO

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Comentário de Bruno Monteiro em 8 março 2011 às 11:38

Quem controla os precos de commodities no mundo?

Se forem os reguladores norte americanos certamente estamos perdidos.

Ha um grande jogo no mundo de se imprimir dolares e como as bolsas ja estao desmoralizadas a nova corrida e nas commodities.

Qualk alavancagem de fundos americanos em commodities?

Acho que essa e a nova bolha se formando na economia mundial e as consequencias serao desastrosas.

Precisamos de liderancas responsaveis no mundo, os americanos ja perderam esse papel e parecem nao se importar mais, ha um grande vacuo e uma falta de controle geral.

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