Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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José Carlos Dalles, destacou a necessidade de redução do Custo Brasil, da carga tributária,

Fonte:|faxaju.com.br|

EMPRESÁRIOS DA ÁREA TÊXTIL PARTICIPAM DO FÓRUM DE COMPETITIVIDADE EM SERGIPE

O desenvolvimento econômico de um Estado está intimamente relacionado com a dimensão de seu parque industrial. Quanto maior o número de indústrias competitivas, maior o número de empregos gerados e de renda circulando no território. Para promover o fortalecimento das cadeias produtivas de Sergipe, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e do Turismo (Sedetec), está retomando o Fórum de Competitividade, ação participativa, que convida os integrantes das áreas de produção a discutir e desenvolver iniciativas em favor da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP).

Nessa quarta-feira, 4, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Jorge Santana, participou da abertura do Fórum da Cadeia Têxtil/Confecções e de Calçados, setor que se configura como segundo maior gerador de empregos formais do país. Além das indústrias integrantes do setor Têxtil/Confecções e Calçados, outras Cadeias Produtivas, como as de: Metal mecânica, Naval e Petróleo e Gás; Fertilizantes; Turismo; Alimentos e Bebidas; Construção Civil; Leite e Derivados; e Madeira e Móveis, serão diagnosticadas e trabalhadas nos Grupos de Trabalho que serão constituídos.

Na abertura do evento, Jorge Santana relembrou a Feira da Indústria e Inovação Tecnológica (Fitec), ocasião na qual foi reinstalado o Fórum de Competitividade, e destacou a importância do caráter participativo das reuniões e o papel de articulador representado pelo Governo. “Nossa intenção é promover o encontro dos atores responsáveis pelos setores, e juntos trabalharmos em favor do fortalecimento das áreas de produção, através da formatação de propostas de políticas públicas que tenham como parâmetro o diagnóstico e a participação. O objetivo é ainda que estas ações interfiram de modo direto no crescimento da economia do Estado”, explicou.

Dinâmica

Para Sudanês Pereira, diretora do departamento técnico da Sedetec, o primeiro momento do Fórum de Competitividade da Cadeia Têxtil/Confecções e de Calçados é a oportunidade de aproximação entre o Governo e o setor. “Nós do Governo também pretendemos nos aprofundar nas peculiaridades de cada setor, buscando entender melhor as dinâmicas de cada um, para podermos pensar em desenvolvimento de políticas públicas participativas, e isto só será possível através deste diálogo”, apontou.

Diagnóstico

Na ocasião da primeira reunião ampliada, o professor do departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), e assessor do Governo, Ricardo Lacerda, apresentou um diagnóstico com dados do setor em Sergipe, no país e no mundo. Nos próximos encontros serão discutidas as prioridades e encaminhamentos. O professor destacou que a produção do país ainda é voltada para o mercado interno, utilizando basicamente fibras naturais e de baixo valor agregado. “O Brasil é o sexto maior produtor mundial na área têxtil e de confecções, mas praticamente não exporta produtos acabados”, afirmou.

A empresa Tavex, que possui a sua planta industrial às margens da BR 101, no município de Nossa Senhora do Socorro, que realiza o acabamento de tecidos destinados exclusivamente à produção de uniformes profissionais, mas que opera hoje com empresas de fora de Sergipe, demonstrou através do seu Gerente Canal Workwear, Marcelo Sandron, a grande oportunidade para o setor de confecções local e as condições necessárias para a homologação e suporte de um consultor técnico de uniformização.

O Presidente do Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem e presidente da tradicional Fiação e Tecelagem Peixoto Gonçalves, José Carlos Dalles, destacou a necessidade de redução do Custo Brasil, da carga tributária, criticando também a proposta de redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais que tramita no Congresso. Dalles reconheceu, no entanto, o esforço no nível estadual para a redução da carga tributária, como também da iniciativa do Fórum de Competitividade.

Encaminhamentos

Ao final da reunião, foram apresentadas sugestões de encaminhamentos para a próxima reunião, definida para o dia 15 de dezembro deste ano, em Aracaju, e que deverá tratar de temas como: o ICMS cobrado antecipadamente na aquisição do insumo; o não reconhecimento do crédito tributário do ICMS por outros Estados; a redução das tarifas do gás natural e tarifa especial de energia elétrica para o terceiro turno da produção; maior oferta de capacitação para o setor e definição do calendário de reuniões para 2010, dentre outros.

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