Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Juros altos e tarifaço preocupam indústria, diz presidente da CNI

Em entrevista à Nova Brasil FM, Ricardo Alban voltou a defender pacto nacional para o crescimento e falou sobre as expectativas da indústria para a COP30.

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Ricardo Alban, presidente da CNI, alerta para os impactos dos juros altos e do tarifaço na indústria e defende pacto nacional para o crescimento econômico

Em entrevista concedida ao jornal Nova Manhã da Nova Brasil FM, nesta quarta-feira (30), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, voltou a demonstrar preocupação com os impactos dos juros altos e do “tarifaço” norte-americano sobre o setor produtivo. 

Questionado sobre o patamar dos juros no país, o presidente da CNI lembrou que a política monetária contracionista prejudica os cofres públicos e o setor privado, uma vez que aumenta o custo da dívida federal e inibe novos investimentos industriais. 


"Temos uma Selic que embute juros reais de quase 9%, o que é astronômico. Mesmo assim, o mercado financeiro embute juros de 12%. É impossível a atividade econômica se desenvolver de maneira sustentável e sadia a médio e longo prazo”, pontuou. 


Durante a entrevista, Alban reforçou que persistir no diálogo é a melhor estratégia para lidar com a nova política comercial adotada pelos Estados Unidos.  “Isso não significa que sejamos acomodados. Precisamos ser proativos. Perseverar no diálogo em momentos tão tensos é imprescindível", disse. 

Alban destacou que o Brasil precisa estar atento para os efeitos da reorganização dos fluxos de comércio sobre o setor produtivo brasileiro. “O mais urgente não são os 10% de tarifas impostas sobre o Brasil, mas o impacto da sobreoferta de produtos chineses aqui por causa dessa guerra comercial entre Estados Unidos e China”, ponderou.  

Confira a entrevista na íntegra, a seguir: 

Confira outros destaques da entrevista do presidente

Pacto Nacional

O presidente da CNI voltou a defender que somente um pacto nacional entre os poderes da República, os setores da economia e a sociedade civil será capaz de promover desenvolvimento econômico em meio a um cenário de polarização política. 

“É muito mais proveitoso nós valorizarmos as convergências, no primeiro momento. Se fizermos isso, conseguiremos estabelecer um diálogo produtivo para, aí sim, discutir as divergências. Precisamos de um programa de Estado, não de governo. É o que o Brasil precisa para deixar de ser apenas o país do futuro.”

SB-COP

Ao programa, Alban também disse que a Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP30, que acontecerá no fim do ano em Belém (PA), será uma boa oportunidade para o setor produtivo provar que já tem contribuído para um mundo mais sustentável.  

"Nós temos excelentes exemplos de sustentabilidade, desde reflorestamento até mineração. Precisamos valorizar o copo meio cheio, valorizar o que está dando certo. Isso ajuda a somar", destacou.

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