Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Lojas físicas não vão acabar, mas precisam ser ‘profundamente transformadas’, diz Luiza Trajano

Para ela, loja física mudou de função e o varejo hoje precisa ser digital com pontos de venda físicos e calor humano.

“As pessoas me perguntam se as lojas físicas vão acabar. Bom, se acabassem, não teríamos quase 1,3 mil lojas. Acabamos de alugar o prédio da antiga Livraria Cultura, em São Paulo. Mas a loja física mudou de lugar, hoje é o digital com loja física e calor humano. Ela tem que ser transformada profundamente, não é a mesma coisa”, disse.

Em meados de agosto, a rede varejista anunciou que alugou o espaço onde ficava a megaloja da Livraria Cultura, no Conjunto Nacional, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo. A companhia ainda não informou a data para o início das operações.

De acordo com Trajano, a nova loja irá preservar os espaços históricos e culturais do local, como o teatro Eva Hertz, instalado nas dependências da loja.

Quando o anúncio foi feito, o diretor-presidente do Magalu, Frederico Trajano, afirmou que a intenção é criar uma “loja conceito”, com produtos de todas as marcas do grupo, incluindo Netshoes, KaBuM! e Época Cosméticos.

A loja seguirá o modelo de negócio de “multicanalidade do Magalu”. A proposta é que os clientes possam encontrar ofertas e serviços como retirada na loja, enquanto os vendedores parceiros contarão com o espaço como “mais um ponto de entrega de itens vendidos no marketplace”.

“O propósito da nossa empresa é a nossa espinha dorsal. Fomos a primeira empresa a criar o [eixo] digital, a maioria dos nossos concorrentes já nasceram nesse ambiente, como Amazon e Alibaba”, disse Luiza Trajano.

Ela reforçou ainda que é necessário ter capacidade de adaptação se a empresa quiser perdurar. Para isso, é fundamental entender a dinâmica do varejo no mundo online. “O digital não é moda, é uma cultura”, destacou.

Trajano citou como um exemplo bem-sucedido da digitalização do Magalu a assistente virtual Lu, que personifica a rede varejista e hoje tem o status de influenciadora digital — inclusive, fechando parcerias pagas com outras marcas.

A estratégia de humanização do Magalu criou tamanho vínculo e empatia com a audiência, que hoje a assistente se tornou “mais influente que a Barbie”, afirmou Trajano.

A executiva observou ainda que a Lu já foi capa de revista, participou de performances com artistas famosos e ganhou diversos prêmios – entre eles, o Leão de Ouro no Festival de Cannes, maior premiação de publicidade.

Por Victoria Netto 

Fonte: Valor Econômico

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