Luísa Sonza divide que busca parcerias profundas, colaborativas e longas com marcas, mas espera maior diálogo para cocriações.
Artista e influenciadora, Luísa Sonza teve a maior estreia de álbum no Spotify Brasil com o lançamento de “Escândalo Íntimo”, em setembro de 2023. A cantora tem 47 milhões de seguidores nas redes sociais e coleciona parceiras com marcas como C&A, Pandora, McDonald’s, Maybelline, Engov, entre outras.
Em entrevista ao Meio & Mensagem no primeiro dia do evento ProXXIma, 4 de junho, Luísa contou que não segue fórmulas para seus lançamentos, assim como espera que as marcas façam o mesmo.
No evento, Luísa contou como trabalhou para se distanciar da imagem que tinha enquanto esposa de Whindersson Nunes, com quem era casada quando se lançou como artista autoral, para poder trilhar um caminho próprio e ganhar respeito no meio musical. “Eu precisava virar uma potência sozinha, independente da minha vida pessoal na época. Minha preocupação era ser vista e reconhecida pela minha potência, meu nome”, contou.
Assim, em 2017, Luísa lançou-se como cantora pop, por se identificar mais com o estilo na época e porque o gênero estava em alta. Hoje, ela acumula três álbuns – “Pandora”, “Doce 22” e “Escândalo Íntimo” – e passeia pelo funk e MPB. Para ela, seguir fórmulas da indústria é um erro, pois cada artista tem um estilo proprietário e não há planos que se encaixem para todos.
Segundo Luísa, para construir uma carreira sólida, é necessário apostar no autoral. “No começo, a fórmula é boa. Pode funcionar uma ou duas vezes. Mas, para construir carreira, tem que fugir da fórmula e trazer aprofundamento, conceito e história. Single não constrói carreira. A história fideliza o público”, dividiu.
Hoje, Luísa considera que conquistou confiança suficiente em seu trabalho e na sua carreira para não ter que lidar com haters. Hoje, ela busca usar as críticas a seu favor, fazendo uso desses movimentos para fazer seus lançamentos. “Não preciso de marketing, modéstia a parte. Estudo o que as pessoas falam”, disse ao citar como exemplo o lançamento do single “Campo de Morangos” para a estreia do álbum “Escândalo Íntimo”.
Segundo a artista, ela buscou entregar o single mais próximo do que os críticos esperavam do álbum, porque “o hater não vai buscar se impressionar e sim estar na razão”. Depois, lançou músicas que quebravam com a expectativa dos críticos e geravam curiosidade.
O mesmo argumento que ela tem para lançamentos musicais se aplica ao relacionamento com marcas. “Tem que ter a sua arte criada e entendida e depois criar sua fórmula”, disse.
Sua relação com as marcas parte de uma identificação com a marca e os produtos e de uma compreensão do que a marca espera dessa relação com a cantora. “Marcas que já vem com um briefing fechado e que não condiz comigo ou o meu público não me querem como artista. Não estudaram o suficiente sobre eu enquanto artista”, colocou.
Ela preza relações longas, profundas e transparentes, tendo em vista que o público atualmente não aceita a publicidade tão passivamente quanto anteriormente. Ainda assim, ela queria que as marcas fossem mais ousadas, como criar novas roupagens de produtos para inserir nos clipes a partir da estética das músicas. Por exemplo, ao invés de inserir um product placement comum, fazer com que o produto esteja dialogando com a arte.
“Gostaria mais de ousadia. Coisas mais ousadas, chamativas, que saem do despercebido e da marca sempre igual. Pop é ousadia”, pontuou.
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