Orbit Data Science aponta que 66% aprovam movimentos do tipo; há preferência por colaborações que inspiram a nostalgia, experiências sensoriais e outros.
As “collabs”, como são apelidadas as colaborações, têm sido uma estratégia de marketing bastante adotada pelas marcas. É o caso de parcerias como estão Burger King e Mari Maria Makeup, Bauducco e Carmed, e Coca-Cola e Oreo, por exemplo — as mais citadas nas plataformas digitais.
Mari Maria MakeUp e Burger King se uniram para lançar glosses exclusivos (Crédito: Divulgação)
Movimentos do tipo são vistos com bons olhos por 66% do público das redes sociais, conforme aponta estudo da Orbit Data Science. A startup analisou analisou 2.200 conversas no TikTok, Bluesky e X a fim de identificar os fatores que influenciam a percepção do público em relação a essas parcerias.
A nostalgia é o fator que mais registrou impacto entre as menções positivas, com 25% das conversas. Segundo a empresa, parcerias que resgatam memórias afetivas são capazes de estabelecer forte conexão emocional com o público. Na sequência aparecem as experiências sensoriais (11,6%) e as collabs com apelo colecionável (6%). Neste último caso, se destaca a collab entre Carmed e Fini, que foi levantou grande interesse devido ao seu apelo temático e limitado.
Entre os setores que mais apostam em colaborações entre marcas está o de skincare e maquiagem, com mais da metade (63%) do share de conversas. Aparecem também alimentação (28,3%), vestuário (7,3%) e utilidades (1,5%).
Por outro lado, 34% das conversas mostram que uma parte do público se sente excluído desse tipo de estratégia, sobretudo por falta de representatividade ou acesso aos produtos. Isso se deve à falta de disponibilidade dos produtos em todas as regiões, mesmo que a campanha seja veiculada em âmbito nacional.
É o caso da parceria entre o Burger King e Maria Maria Makeup, que foi líder em menções no último ano. Cerca de metade das interações sobre a collab remetiam à frustração de não encontrar a linha de glosses em sua região.
O TikTok lidera as conversas sobre a estratégia, concentrando 84,5% delas. A Orbit Data Science aponta que o app da ByteDance é o principal espaço para descobertas, impulsionado por vídeos de unboxing, testes de produtos e desafios virais. Além disso, favorece produtos que despertam memórias e sentimentos, quem têm forte apelo estético ou proporcionam experiências sensoriais marcantes em alimentos e maquiagem.
O Bluesky reúne 8,5% das menções, enquanto o X, apenas 7%.
A pesquisa aponta que 78% dos consumidores despertam interesse nas colaborações antes da compra. Ainda que o pós-venda apareça com apenas 22% de representação, a etapa ainda é importante para gerar insights estratégicos para a marca, inclusive para novas colaborações.
Mais da metade (53%) afirmaram estar satisfeitos com a compra, ou seja, tiveram uma experiência positiva. A qualidade sensorial dos itens é essencial para garantir o engajamento e incentivar a recompra, por exemplo. Já 47% disseram estar arrependidos, alegando que as parcerias não entregam o prometido ou os itens contam com sabores que não agradam se tornam pontos de insatisfação.
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