Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Mercado da costura em Pernambuco procura mão de obra especializada

As vagas não param de surgir no Estado e donas de salas de costura encontram dificuldades para ampliar equipe de profissionais

 

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Um mercado de trabalho que está precisando de muita mão de obra é a área de costura. Apenas nesta segunda-feira (14), 171 vagas de costureira são oferecidas nas Agências do Trabalho em todo o Estado. São 128 em Santa Cruz do Capibaribe, 27 em Paulista e 12 no Recife. E a procura por esse tipo de profissional só cresce,

A costureira Janete de Oliveira deseja ampliar a sua equipe de profissionais da costura, mas não encontra mão de obra especializada. “É sempre movimentado, de janeiro a janeiro. Graças a Deus é muito trabalho. Só me falta costureira, a mão de obra está complicado”, afirma.

Esse problema também é enfrentado pela costureira Vânia Figueiredo (foto 5). Em sua sala de costura, as roupas não param de chegar. Para ela, a única solução é treinar novas profissionais. “É muito difícil e muito escasso, por isso a gente pensa sem fazer um treinamento com algumas pessoas que já tenham alguma noção. A gente quer criar a oportunidade para que não falte mão de obra”, conta a costureira.

A sala de costura se mostra cada vez mais um bom negócio, pois algumas pessoas são dependentes do trabalho das costureiras por não terem habilidades na área. É o caso da administradora Beatriz Sabóia. "Em casa eu nem cogito a possibilidade de fazer, eu não tenho jeito nem para atacar uma besteirinha”, afirma.

 

 

CAPACITAÇÃO
Quem deseja aproveitar as oportunidades na área de costura precisa se qualificar. Uma opção é o curso de costureira do Senac. As aulas duram quatro meses e novas inscrições apenas vão ocorrer em junho. É necessário estar atento, pois o curso é concorrido e tem até lista de espera.

A instrutora do Senac, Suely Guerra (foto 6), explica o que os alunos aprendem no curso. "Inicialmente, eles aprendem como tirar medidas no corpo humano. Cada um tira as medidas dos seus colegas. Depois, eles fazem a modelagem no papel e eles passam para o tecido, onde aprendem todo um plano de corte. Em seguida, eles passam a confeccionar no nosso laboratório de costura, que tem máquinas domésticas e industriais, e saem fazendo a peça por completo”, afirma.

O público do curso é muito variado. “Nós já tivemos engenheira química, funcionária da Caixa Econômica e até advogada. É muito diversificado”, conta a instrutora. Ela diz que, uma vez capacitada, a maioria da mão de obra prefere abrir seu próprio negócio.

“Logo após o curso, eles preferem trabalhar para si. Eles querem ser o dono da sua própria empresa. A maioria faz assim. Nós temos um órgão em que eles cadastram a pessoa e conseguem trabalho para quem estiver interessado”, conta Suely Guerra.

Mais informações sobre o curso podem ser obtidas através do telefone 3413-6686.

 

 

ABRINDO O PRÓPRIO NEGÓCIO
A costureira que deseja trabalhar para si pode ir ao Sebrae para abrir seu próprio negócio. É o que recomenda o analista de orientação empresarial da instituição, Valdir Cavalcanti (foto 7).
 
“Assim que acabar o curso, ela deve procurar o Sebrae, pois, em dez minutos, ela sai com a empresa aberta. Existe uma lei que diz que você pode com o CNPJ [Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica] pode comprar diretor no fornecedor, o que vai tornar o preço competitivo. Ela também vai poder fazer o planejamento do negócio e contar com a orientação do Sebrae, que também encaminha para a linha de crédito de financiamento, o que é muito importante para quem vai iniciar um negócio”, afirma.

De acordo com ele, as pessoas não devem ficar assustadas com a carga tributária. “Hoje tem uma lei que permite a pessoa que abre uma empresa a pagar apenas uma taxa por mês de pouco mais de R$ 60, que já inclui todos os impostos”, explica Cavalcanti.

 

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone do Sebrae: 0800 570 0800.

 

 

FONTE: GLOBO (BOM DIA PE)

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