A Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) apresentou nesta sexta-feira (1º) uma proposta de novo modelo para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal fonte de financiamento à inovação do país. Os recursos vêm sendo constantemente bloqueados pelo poder público, apesar de a Lei Complementar 177/2021 proibir o contingenciamento de valores do fundo. Para o orçamento de 2022, o governo bloqueou R$ 2,5 bilhões dos R$ 4,5 bilhões de recursos não reembolsáveis do FNDCT.
Na abertura da reunião do Comitê de Líderes da MEI, na manhã desta sexta, em São Paulo, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, alertou para os riscos relacionados ao contingenciamento dos recursos.
“Recentemente, recebemos, com muita preocupação, a notícia sobre o bloqueio do orçamento do FNDCT, o que aumentará as dificuldades para o avanço das atividades de ciência, tecnologia e inovação no Brasil”, pontuou.
“Faremos o que estiver ao nosso alcance para tentar reverter o bloqueio dos recursos do FNDCT e mostrar à sociedade brasileira a incoerência dos cortes em um fundo que é crucial para promover o desenvolvimento tecnológico e o crescimento econômico e social do país”, afirmou Robson Andrade.
O presidente do Conselho de Administração do Grupo Ultrapar e líder da MEI, Pedro Wongtschowski, detalhou os tópicos sugeridos pelo setor empresarial para melhorias do FNDCT. Presente à reunião, no escritório da CNI em São Paulo, o ministro substituto de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Sérgio Freitas de Almeida, disse que a pasta recebeu “muitíssimo bem” a proposta e já planeja implementá-la.
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