Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Moda e desequilíbrios ecológicos - Angola

Fonte:|jornaldeangola.sapo.ao|

Depois da estilista Dina Simão ter defendido, recentemente, a contribuição da moda angolana para a afirmação cultural e desenvolvimento económico, as estilistas
Lemba Cardoso e Helga Carvalho apresentam hoje, às 21h00, no Cine
Nacional, o tema "Ecocentrismo, Matéria e Espaços".
Através da moda, as estilistas pretendem levar à reflexão os desequilíbrios ecológicos,
sociais e morais da sociedade, ao contrário de Dina Simão, que tinha
falado das vantagens da moda, particularmente da angolana, destacando a
sua projecção tanto no país como no estrangeiro.
Semanalmente - às terças-feiras -, os estilistas angolanos apresentam no palco do Nacional
as suas criações e defendem teoricamente os seus trabalhos.
Na última sessão de moda, antes do desfile organizado pela estilista
Nzolantima, Dina Simão elogiou, numa palestra, o desempenho dos seus
colegas e reconheceu que eles estão em condições de produzir alta
costura e de darem resposta ao mercado da moda em todas as suas
vertentes.
Também apresentadora de televisão, Dina Simão disse que a moda em Angola não atinge outros patamares devido à falta de fábricas de
tecido. “A ausência de indústria têxtil impede o desenvolvimento da
moda angolana”, mas considerou que mesmo assim se pode considerar que os
estilistas angolanos “são santos da casa que fazem milagres”.
Embora sem fábricas de tecido no país, para atender os desenhadores de moda
africana, esclareceu que os tecidos com motivos africanos (estampagem)
produzidos noutros países respondem às necessidades do mercado local.
Por outro lado, considerou que além da beleza desses tecidos, eles
apresentam um aspecto positivo: revelam a vida social dos africanos
através de frisos, desenhos e colorido.
As sessões de moda vão até ao fim da Trienal, e reservam também a passagem dos criadores Muamby
Wassaky, Avelino e o famoso Tekassala e Shunnoz, que vão encerrar.
Desde a abertura da Trienal, a agência de moda Hot Models foi a que mais
estilistas, manequins e modelos apresentou, com a descoberta de novos
valores. Segundo o director da agência, Marcos da Gama, a adesão dos
criadores, modelos e dos manequins deveu-se ao facto de a Hot Models ser
a única que dá formação integral no ramo da moda no país.
“Temos uma escola onde damos diferentes cursos para o ramo da moda e outros
afins”, informou, tendo considerado a Trienal como uma oportunidade
ímpar para a divulgação da moda angolana, por ter dedicado um espaço
semanal que permitiu a Celma Ribeiro, Joaquim Pires, Edson Cláudio e
Maryth Jóia poderem estrear-se como estilistas angolanas, cujos
trabalhos “são de qualidade internacional”.




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