Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Na disputa com ocidentais, chinesas avançam cada vez mais sobre o maior mercado do mundo

Entenda o que tem elevado as empresas chinesas a aumentar sua participação nas vendas para o mercado interno em detrimento das estrangeiras


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Um estudo da Kantar Worldpanel em parceria com a Bain & Co sobre o comportamento do consumidor chinês aponta que as marcas locais estão ganhando participação no mercado interno (que conta com quase 1 trilhão de consumidores ativos) em detrimento das marcas estrangerias. Os resultados da Apple para 2018 mostraram a perda de participação da empresa da maçã nas vendas de smartphones no país, mesmo quando o assunto são os celulares de ponta, onde a empresa concentra seu marketshare.

E o ganho de mercado não é só no mercado de tecnologia. Segundo o relatório, que abrange as principais marcas de bens de consumo da China e os 46 itens de consumo rápido que mais crescem em vendas, mais da metade das marcas abordadas está conseguindo receita anual entre 100 milhões de yuans (quase 15 milhões de dólares) e 500 milhões de yuans (cerca de 75 milhões de dólares). Os números mostram ainda que 67% dessas empresas estão crescendo pelo menos 100% ao ano.

O estudo aponta que as empresas chinesas conseguem tomar mercado das estrangeiras no País porque têm mais capacidade de entender as mudanças de padrão de consumo e o conflito entre a oferta insuficiente e a demanda por produtos de alta qualidade. As chinesas conseguem entregar produtos a preços menores e com qualidade semelhante à dos ocidentais porque entende com precisão a lógica local da cadeia de suprimentos ao mantém um contato mais próximo aos fabricantes.

O estudo da Kantar destacou a capacidade de os grandes varejistas de crescerem em ritmo semelhante ao da indústria, o que afasta o medo das crises de superprodução.

Lealdade

Além da capacidade de reduzir os preços dos produtos e manter a qualidade, as empresas chinesas estão se destacando por ocupar o vácuo de lealdade deixado pelas empresas ocidentais. Um relatório da consultoria global Prophet aponta que, em outubro do ano passado, apenas três das dez principais marcas preferidas pelos consumidores são estrangeiras, as demais são chinesas.

O ranking das 500 Marcas Mais Influentes do mundo, da consultoria World Brand Lab, lançado em 19 de dezembro, aponta que as chinesas já respondem por 38 das 500 marcas mais influentes. A primeiro delas é a State Grid, estatal do setor de energia e tecnologia que comprou participação na CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), passando a controlar a empresa brasileira de energia.

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