Pesquisa realizada com 60 dirigentes de empresas brasileiras aponta que práticas sustentáveis já são uma realidade e elevam a eficiência e a competitividade.
A indústria mudou e o empresário brasileiro passou a enxergar a sustentabilidade como uma necessidade no mundo dos negócios. Pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feita com 60 executivos de grandes empresas do país, aponta que, para a maioria deles, ser sustentável tem impacto positivo na competividade.
E, por outro lado, não aderir a essa postura, para 39%, coloca em risco a sobrevivência da empresa no mercado. Outros 18% temem imagem negativa da corporação.
"Hoje, o empresário tem noção clara de que a sua manutenção no médio e longo prazos no mercado só se dará de forma sustentável. Mas a velocidade com que isso vai se processar depende de estímulos à inovação", afirmou a diretora de Relações Institucionais da CNI, Monica Messenberg.
Inédita no Brasil, a pesquisa, feita pelo Instituto FSB neste ano, não só reforça os avanços registrados na indústria como demonstra a maturidade de algumas empresas em relação ao desenvolvimento sustentável. Algumas das corporações ouvidas já nasceram sob essa lógica, e muitos executivos asseguram que projeto algum sai do papel ou recebe autorização de investimento se não tiver incorporado conceitos de sustentabilidade.
Entretanto, 70% dos entrevistados disseram que a sustentabilidade traz custos adicionais e, para 30%, essa é a principal barreira para a adoção de novas práticas. Na visão dos executivos, a redução de custos depende, fundamentalmente, de ações em três frentes: políticas de inovação e de incentivo e mudança cultural, em especial no que diz respeito ao comportamento de consumo. Há consenso de que o papel do governo é importantíssimo nesse processo, em particular na criação de instrumentos formais que possam garantir condições de competitividade às empresas que abraçam a lógica da sustentabilidade.
O levantamento, inspirado em esforço semelhante desenvolvido pela Global Compact, das Nações Unidas, em 2010, com 766 executivos de 10 países, aponta, ainda, haver convicção por parte da indústria de que a transição para uma economia sustentável é compatível com os objetivos de crescimento econômico e melhoria das condições de competitividade. E que esse é o caminho para o futuro.
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