Não tenho nenhuma dúvida quanto a isso. Se dependesse de mim, eu fecharia o MEC e começaria tudo outra vez. Aliás, até começaria tudo de novo em tudo, desde o zero, começando por criar uma categoria de professores não contaminados pela ideologia perversa da "pedagogia do oprimido" -- essa verdadeira saúva freireana que está acabando com o Brasil -- sem estabilidade funcional, mas bem capacitados, muito bem pagos, com remuneração atrelada ao mérito (ou seja, aos resultados dos exames e testes dos alunos), e com processos contínuos de formação.
O que eu faria com os que já estão e com a máfia sindical? Nada, cobraria resultados, mas seria uma espécie condenada à extinção, como o MEC, justamente. O MEC eu acabaria em seguida, os professores ruizinhos se extinguiram ao longo do tempo, infelizmente, mas assim é que deve ser feito.
O que eu mudaria nos currículos e nas orientações disciplinares? Tudo, a começar pela extinção, imediata, de matérias perfeitamente inúteis como estudos afrobrasileiros e espanhol, no ciclo básico, e tornaria sociologia e filosofia no ciclo médio opcionais outra vez.
Enfim, teria um monte de coisa para fazer.
Mas sabem quando isso vai acontecer?
Não neste geração, nem na outra, talvez na terceira, ou seja, dentro de mais uns 40 anos, pelo menos. Ou seja, o Brasil vai continuar um país de baixo crescimento, mentalmente atrasado, incapaz de transformar realmente a vida das pessoas, ou de produzir mais riqueza com base em ganhos de produtividade.
O que eu posso fazer?
Pouco, mas pelo menos fico gritando neste pequeno canto de humanidade, que constitui este blog minúsculo, perdido na imensidão dos problemas brasileiros...
Podemos e devemos persistir.
Paulo Roberto de Almeida
Fonte:http://diplomatizzando/
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