A intenção da comunidade no Facebook, criada por Toinho Castro, é divulgar e boicotar “preços extorsivos praticados por bares, restaurantes, lojas e ambulantes no Rio de Janeiro, cidade pré-Copa e pré-olímpica”.
Mas o exemplo do Rio frutificou e empreitadas semelhantes pipocam em outros Estados.
Vale notar que quando os organizadores do movimento falam em boicote o significado é simples: tornar públicos os preços extorsivos, com fotos e endereços dos locais.
E eles são claros quanto aos objetivos do movimento: “Não confunda boicotar com calotar. Seja honesto. Consumiu, tem que pagar. Avalie antes de consumir se o preço é abusivo. Se for, não pague [nem entre]!”.
A coluna “Gente Boa”, do jornal O Globo, publicou a nota abaixo, com a ideia de uma nova moeda:
O Rio $urreal deu filhotes em outros Estados, como o ”Boicota São Paulo“, “BH $urreal“, o “Brasília $urreal“ e o “Espírito Santo $urreal“.
São grupos que não têm medo de mostrar as fotos e nomear os locais com preços extorsivos, mesmo diante de riscos potenciais de enfrentar problemas legais por parte de empresários descontentes.
Enquanto isso não acontece, porém, nas comunidades podem-se encontrar pérolas como um frango assado custando 19,90 reais; uma porção de salada verde em quiosque na praia a 43 reais e uma fatia de bolo de chocolate — repetindo, UMA FATIA — saindo por 23,90 reais, como mostram as imagens seguintes, compiladas pelo jornal O Estado de S.Paulo:
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