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Importante tema a ser incluido em evento da ABTT na forma de Painel.
Boa tarde Silvia Borges,...quando respondi a sua questão: "Como se dá a fixação do corante à fibra," com a informação das aulas que realizamos aqui no Atelie Etno Botãnica, não foi cok a intenção de realizar um comercial informativo, desculpe-me se "te pareceu assim", mas a fixação dos extratos e pimentos junto á qualquer tipo de fibra, deve-se aos mordentes e outros auxiliares de tingimentos como o Nature Etno Fix PCA, que ao longo de anos viemos a desenvolver. A Etno Botânica é uma empresa que além de 20 anos de pesquisa desenvolvida sobre corantes naturais, possui linha completa de auxiliares biodegradáveis, todos resultados destas pesquisas.O assunto "Fixação" é bastante complexo, pois depende do tipo de planta e tipo de fibra( Extratos, pigmentos e fixadores dependem do tipo de fibra que será tingida: Fibra animal/ fibra vegetal/ sintética.Não conseguiria te detalhar fibra a fibra, ou corante a corante, pois seria um assunto bastante complexo.Existe o livro "Corantes Naturais da Flora Brasileira - Guia Prático de Tingimentos com Plantas, Autor: Eber Lopes Ferreira", onde se encontra além da parte teórica, receitas de tingimentos, e infelizmente é uma das poucas obras que trata do assunto de forma simples e prática.
Sr Fernando Antônio Lima!! Falei com o Eber sobre seu post e ele pediu para te dizer que "desde então" avançamos bastante nas pesquisas.O foco do ATELIE ETNO BOTÂNICA é a Cor de Origem Vegetal, cor como substância, passível de ser utilizada para colorir os mais diferentes materiais, nos diferentes estados da matéria.
Trabalhamos na Pesquisa de nossas fontes (plantas tintoriais nativas do Brasil), como também em diferentes processos e técnicas de sua extração, manipulação e aplicação. Nosso processo se desenvolve por toda cadeia produtiva de cada uma das matérias-primas, seja ela cultivada ou obtida a partir de fontes renováveis tendo como base as normas e critérios de manejo florestal.
É em conjunto à cooperativas e associações de pequenos agricultores que habitam o Cerrado, a Amazônia e o Sertão Brasileiro, que realizamos este trabalho, ou seja, adotamos a agricultura familiar como base de sustentação de toda a produção de nossas matérias-primas, sejam elas fibras têxteis ou corantes de origem vegetal.
Junto a estas cooperativas também fomentamos o cultivo de algodão orgânico e outras fibras de origem vegetal. Cuidamos da industrialização deste algodão e oferecemos fios, tecidos e malhas para os nossos clientes no segmento têxtil.
O algodão orgânico e as matérias-primas utilizadas na produção de corantes vegetais são “cultivados e colhidos a mão”, isto é, produzidos em escala humana, por dezenas de pequenas propriedades rurais em diversas regiões do Brasil.
É a partir deste processo, cuidadosamente desenvolvido após anos de pesquisa e desenvolvimento que propomos um pensamento destes conceitos sustentáveis, tendo como ponto de partida as cores e trazendo para o mercado produtos como algodão orgânico, corantes, extratos, pigmentos e auxiliares obtidos por um processo inovador que reúne responsabilidade social, respeito ao meio ambiente e inovação tecnológica.
Deixo aqui nosso contato para quaisquer dúvidas: corantesnaturais@gmail.com e visite www.etno-botanica.com, onde poderá perceber um pouco da "evolução"!!!
Obrigada Silvia Borges e Fernando Antonio Lima!!
Alexsandra de Oliveira
Atelier Etno Botânica
O Eber é um pesquisador e conhecedor dos corantes naturais e o conhecí alguns anos atrás quando tentamos tingir em escala industial tecidos com corantes naturais. Sobre o assunto coloco aquí minhas observações:
1 - mordentes são necessários para a fixação dos corantes às fibras.
2- uso de mordentes geralmente produzirá cores melhores, mais vívidas e mais permanentes. Muitos produtos químicos podem ser usados como mordentes, dos quais a maioria são tóxicos: os mordentes mais comuns são o alume, sulfato de cobre, dicromato de potássio, sulfato ferroso e tanino.
3 - a solidez à luz da grande maioria é muito baixa, portanto de uso muito limitado. Na escala de solidez a luz, que mandamos analisar no Cetiqt o máximo que conseguimos foi 1 a 2, quando um tingimento reativo varia de 4 a 5 e os tina 6 a 7.
Portanto muito caminho ainda se tem que percorrer para considerar os corantes naturais como ecologicamente corretos e não tóxicos pelo menos na indústria têxtil.
Esse artigo é muito interessante e esclarecedor, principalmente para nós que não trabalhamos diretamente com a fabricação dos tecidos.
Sei que pigmento e tintura são 2 produtos totalmente diferentes. O pigmento não se dissolve na água ou no óleo, e portanto não é absorvido pelas células, precisando receber alguma forma de fixação. Alguns produtos, para serem absorvidos precisam ser reduzidos (sem oxigênio) fora do alcance "caseiro".
Vale ressaltar que corantes artificiais também são usados na fabricação de comida de cachorro, vinho, carnes, tinturas de cabelos, tinta, molhos, etc. por isso o aspécto ecológico é bem sério.
Houve 1 outro artigo publicado sobre corantes naturais, há poucos dias atrás. Ao terminar minha leitura, escrevi uma pergunta suscinta e direta:
"Como se dá a fixação do corante à fibra, no caso, estava perguntando sobre fixação de corantes naturais?"
Aguardei uma resposta positiva mas recebi um retorno basicamente dizendo que se eu quisesse aprender sobre o assunto, teria que fazer um curso em São Paulo: mais um desses "comerciais informativos". Pensei que houvesse 1 livro publicado em Português sobre coloração de material com base em tintura natural.
Sei que os processos complexos de pigmentação artificial seriam melhor estudados num curso universitário de pós-graduação em química. Não é isso que me interessava. Só queria ver se alguém consegue ir mais adiante na formulação de uma alternativa.
Quanto ao assunto, a Enciclopédia Britânica diz:
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