Declaração é do presidente do conselho de administração da proprietária do ChatGPT, Brett Taylor.
Uma das presenças mais destacadas do Mobile World Congress (MWC) foi Bret Taylor, presidente do conselho de administração da OpenAI, proprietária do ChatGPT.
O executivo prevê que, dessa forma, computadores atuais desaparecerão gradualmente com a evolução dos agentes de inteligência artificial (IA).
Taylor afirmou: “Com o advento dos agentes de IA, o hábito de todos de sempre olhar para a tela começará a desaparecer.”
E assegura, de fato, que computadores e vários dispositivos desaparecerão se o software puder entender como falamos.
“Como pai, não quero que meus filhos gostem de tecnologia pelo resto de suas vidas apenas olhando para telas de computador”, disse.
Taylor, antes de se tornar membro do conselho da OpenAI, foi coCEO da Salesforce e diretor de tecnologia do Facebook.
Em 2023, ainda, fundou a Sierra, startup que fabrica agentes de IA.
“Na maioria das empresas, os agentes de IA se tornarão tão importantes quanto sites e apps em termos de interação com os clientes”, assegurou.
“Em cinco a dez anos, os agentes de IA se tornarão a base da experiência digital do cliente na maioria das marcas.”
Ao contrário de alguns pares, conutdo, Taylor é otimista com o desaparecimento dos empregos existentes frente ao desenvolvimento da IA.
Isso acabará por beneficiar a humanidade, acredita.
No entanto, “seria devastador para a sociedade mudar mais rápido do que pode se reciclar”, disse.
“Há a necessidade de parceria entre o setor público e o privado, e as empresas de tecnologia têm a responsabilidade de ter conversas sociais sobre isso.”
Ainda, o executivo afirmou: “É missão da OpenAI desenvolver IA geral (AGI) que beneficie a humanidade.”
Para ele, a diferença entre o “chatbot de IA” existente e o “agente de IA” é que os clientes odeiam o primeiro, mas os clientes gostam do último. Os clientes se sentem bem com os agentes de IA, afirmou.
“Há desdém geral pelo chatbot de IA e recepção positiva aos agentes de IA que oferecem respostas empáticas”, avaliou.
Como fundador de startup que desenvolve IA para atendimento ao cliente, Taylor é entusiasmado por grandes modelos de linguagem.
Assim, recursos avançados da IA generativa (GenA) no atendimento ao cliente, particularmente por conta de suas habilidades multilíngues e instantâneas, fazem com que essas soluções de IA sejam superiores às opções anteriores.
Taylor lembrou que é preciso criar diretrizes apropriadas para a implementação da IA para mitigar riscos.
Sua concepção, portanto, está baseada na ideia de que as empresas devem se concentrarem em domínios específicos para aplicações de IA em vez de esperar pela perfeição na tecnologia.
Futuramente, os agentes de IA podem se tornar tão essenciais quanto sites ou aplicativos para marcas e, possivelmente, serem o principal canal de interação digital das empresas na década, prevê.
Questionado sobre a transição da OpenAI para um modelo com fins lucrativos, Taylor afirmou que sua missão de promover a inteligência artificial geral para a humanidade permanece inalterada, apesar dos desafios financeiros associados ao desenvolvimento da IA.
Nesta semana, uma juíza dos Estados Unidos negou pedido de liminar de Elon Musk para interromper a transição da OpenAI para um modelo com fins lucrativos.
Musk cofundou a OpenAI como organização sem fins lucrativos em 2015, mas a deixou antes de a empresa decolar.
O presidente-executivo da Tesla e da rede social X acusa a OpenAI de se desviar de sua missão de fundação que seria desenvolver IA para o bem da humanidade, e não para o lucro.
A OpenAI e seu presidente-executivo, Sam Altman, negam as alegações.
De fato, o que está em jogo na ação judicial é a transição da criadora do ChatGPT para um modelo com fins lucrativos.
A startup considera crucial para levantar mais capital e competir com força na corrida custosa da IA.
A OpenAI, claro, saudou a decisão da juíza e disse que o processo de Musk, que lançou a startup rival xAI em 2023, “sempre foi sobre competição”.
O principal apoiador financeiro da OpenAI, a Microsoft, não comentou.
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