Industria Textil e do Vestuário - Textile Industry - Ano XVI

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Mafoane Odara, líder de recursos humanos da Meta, falou sobre os paradigmas da liderança no Rio2C.

“A modernidade precisa de líderes mais complexos, que conseguem reconhecer o valor da diferença e não da igualdade”. Essa foi uma das análises da ativista, consultora e líder de recursos humanos para América Latina da Meta, Mafoane Odara, durante painel no Rio2C sobre os novos paradigmas da liderança. A jornalista Claudia Lima participou da conversa.

Painel sobre liderança

Mafoane Odara, líder de recursos humanos da Meta, falou no Rio2C sobre formação de líderes (Crédito: Divulgação/Rio2C)

As relações com o trabalho sofreram mudanças profundas nos últimos anos, sobretudo por causa dos efeitos da pandemia da Covid-19. Dessa maneira, a incidência de novos formatos – como o híbrido e o home office – criou mais camadas no perfil do líder dentro das empresas.

De acordo com Mafoane, nesse sentido, uma real mudança nos ambientes corporativos requer lideranças inclusivas. Esse conceito, que extrapola a própria visão voltada para a diversidade, diz respeito à capacidade de lidar com as ambiguidades, ou seja, fora das dicotomias simplistas de bom e mau. “Porque essa lógica, na modernidade, em um mundo tão complexo, não serve para absolutamente nada”, explicou.

Por esse motivo, a liderança inclusiva é formada por líderes disruptivos, que conseguem demonstrar resiliência, construir processos colaborativos, bem como garantir o processo de desenvolvimento das pessoas. “São pessoas que, principalmente, repensam seus próprios pensamentos, valores, ações e se colocam em uma relação de humidade e confiança com as pessoas”, acrescentou.

Formação de liderança

Apesar da urgência, a formação de bons líderes ainda precisa trilhar uma jornada. Para a líder de recursos humanos, o ambiente corporativo ainda é permeado por muito medo de perda de status e relevância.

“Como estamos falando com lideranças que são muito masculinas e os homens ainda estão em um lugar muito difícil de conversar sobre suas emoções, o processo trava e entra em um embate de certo e errado”, explicou.

A saída dessa encruzilhada, conforme a especialista, é mergulhar no universo das emoções, porque as habilidades profissionais do futuro estão relacionadas aos relacionamentos interpessoais. Dentre elas, estão inteligência cognitiva, capacidade de serviço e de abraçar as ambiguidades e solução de problemas complexos. “Eu vejo esse cenário se transformando quando falamos sobre as emoções, sobre o que dói”, salientou.

Caio Fulgêncio

https://www.meioemensagem.com.br/rio2c/os-desafios-dos-lideres-na-a...

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